Negócio das barragens da EDP pode abrir “enorme cratera” para fuga aos impostos
O líder da bancada parlamentar do PSD considera que o negócio das barragens da EDP teria de pagar impostos e emolumentos no valor de mais de 450 milhões de euros.
O líder da bancada parlamentar do PSD acredita que a venda das barragens da EDP à Engie pode “ter aberto uma enorme cratera do ponto de vista do não pagamento de impostos em variadíssimas circunstâncias”. As declarações foram prestadas por Adão Silva numa entrevista conjunta à Rádio Renascença (acesso livre) e Público (acesso condicionado).
“Não nos passava pela cabeça que um negócio de 2,2 milhões de euros não pagasse impostos. É uma coisa completamente bizarra. Não é apenas o imposto de selo. É o IRC, é o IMT e os emolumentos. Tudo somado, dá para cima de 450 milhões de euros”, afirmou o deputado, um dia depois de o presidente do PSD, Rui Rio, ter considerado que o Estado foi “burlado” no negócio da elétrica.
Questionado sobre se espera que o montante em impostos possa ser reavido pelo Fisco, Adão Silva respondeu: “Espero bem que sim.” A Autoridade Tributária encontra-se a analisar o negócio para apurar se eram devidos impostos que ficaram por pagar.
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