Quase metade dos portugueses procurou informações de saúde online em 2020

Na União Europeia mais de metade dos cidadãos procuraram informações de saúde online. Atrás de Portugal ficaram apenas a Polónia, Itália, Bulgária e Roménia.

Quase metades dos portugueses entre os 16 e os 74 anos procuraram informações de saúde na internet em 2020. Apesar da pandemia de Covid-19, este valor é semelhante ao registado em anos anteriores (variou entre os 50% e os 45%, aproximadamente), segundo os dados do Eurostat. Na União Europeia (UE) a média ultrapassa os 50%.

Nos três meses anteriores ao inquérito feito pelo gabinete estatístico europeu, 55% dos cidadãos da UE com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos indicou ter procurado informações online sobre saúde relacionadas com lesões, doenças, nutrição, melhoria da saúde ou similares. Num ano marcado pela pandemia, este valor representa um aumento de dois pontos percentuais face a 2019.

Segundo o comunicado do Eurostat, Portugal está abaixo da média europeia. Está, aliás, entre os cinco países onde menos pessoas procuraram informação sobre saúde na internet. Atrás de Portugal fica apenas a Polónia, Itália (com dados de 2019), Bulgária e Roménia.

No extremo oposto, foi na Finlândia e nos Países Baixos que este tipo de informação foi mais procurada (em ambos acima de 70%).

Olhando para a última década, foi na República Checa e no Chipre que houve o maior aumento de cidadãos a procurarem informação sobre saúde online, mais 41% e 40% respetivamente. Mas também em Espanha, Irlanda e Croácia houve aumentos de mais de 30 pontos percentuais.

O gabinete estatístico indica ainda que, em 2020, ano marcado pelo crescimento da telemedicina, 20% dos cidadãos da UE marcaram uma consulta médica através da internet. Apenas 13% acederam a outros serviços de saúde através de um site ou aplicação em vez de visitarem o hospital ou um médico pessoalmente e 11% diz ter acedido aos seus registos pessoais de saúde online.

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