Berlim saúda imposição de uma taxa mínima de imposto avançada por Washington
O facto de a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, se ter pronunciado a favor de tal medida é "um avanço", disse Scholz, acrescentando que "agora é realista que cheguemos a um acordo este ano".
A Alemanha considera a proposta americana de uma taxa mínima de imposto para as empresas como um “grande passo em frente”, disse esta terça-feira o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, afirmando que era possível um acordo “este ano”. O facto de a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, se ter pronunciado a favor de tal medida é “um avanço”, disse Scholz aos jornalistas, acrescentando que “agora é realista que cheguemos a um acordo este ano”.
Os EUA querem pressionar os parceiros internacionais a chegar a acordo sobre uma taxa mínima de imposto para as empresas, independentemente do país em que estão sediados, numa altura em que pretendem financiar um plano de investimento através do aumento dos impostos sobre as empresas norte-americanas.
“Estamos a trabalhar com os países do G20 para chegar a acordo sobre uma taxa mínima de imposto sobre as empresas“, disse Yellen na segunda-feira. O objetivo, disse Yellen, é “parar a fundo esta corrida” por parte dos países que oferecem taxas de impostos cada vez mais baixas para atrair negócios para as suas jurisdições e assegurar um ambiente competitivo.
“Estou confiante que seremos capazes de parar esta “má tendência”, disse Scholz antes de uma reunião virtual dos ministros das Finanças do G20 na quarta-feira. A posição de Yellen é “um vento favorável decisivo para uma tributação mínima” que a Alemanha e a França defendem, acrescentou Scholz.
Ambos os países são de facto fortes apoiantes das extensas negociações fiscais em curso sob os auspícios da OCDE. Além da tributação das empresas, trata-se também de adotar um sistema internacional para tributar os gigantes digitais.
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