Preço de venda das casas aumentou 17,4% até março

  • Lusa
  • 7 Abril 2021

Um relatório da plataforma de dados Casafari mostra que todos os distritos, à exceção de Viseu, assistiram a um aumento dos preços médios. Lisboa continua no topo da tabela.

No primeiro trimestre de 2021 o preço médio de venda de imóveis para habitação cresceu 17,4% em Portugal, face ao mesmo período do ano passado, enquanto o preço de imóveis para escritórios caiu, refere um relatório da Casafari divulgado esta quarta-feira.

Segundo o documento, apesar da situação de pandemia, os preços do imobiliário no segmento residencial continuaram a apresentar um crescimento gradual, ao mesmo tempo que o número de imóveis disponível para venda aumentou 87,8%. A oferta de casas para arrendar mas do que duplicou, registando uma subida de 101,1%, face ao mesmo trimestre de 2020, levando a uma queda de 9,4% no valor das rendas, para os 842 euros.

A Casafari refere que todos os distritos de Portugal — à exceção de Viseu, que registou uma quebra de 0,88% — assistiram a um aumento dos preços médios do imobiliário no primeiro trimestre. Destaca-se o distrito de Braga, a registar a maior subida, com um crescimento de 18,6%, e Aveiro, com uma subida de 15,2%. Lisboa continua a ser o distrito com o preço médio de venda mais elevado, 353 mil euros.

Os concelhos de Lisboa, Cascais e Oeiras destacam-se como os mais caros da Grande Lisboa, tanto a nível de preços médios de venda como em termos de preços médios de arrendamento. Foi também Lisboa que teve maior crescimento do número de imóveis disponíveis para venda, mais 166,6%, enquanto Castelo Branco foi o único distrito a registar uma quebra.

No que toca ao arrendamento, todos os distritos registaram aumentos do número de imóveis disponíveis para arrendar.

O relatório apresenta ainda uma análise ao segmento não residencial, com destaque para os escritórios. Neste segmento, os dados apontam para “efeitos mais acentuados devido às novas tendências impulsionadas pela pandemia, como o teletrabalho, com os preços dos escritórios a recuarem e, em sentido inverso, com a oferta disponível para arrendamento a registar aumentos de até 34,5%“.

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