SAD do Porto pede 35 milhões de euros a investidores com juro de 4,75%
A SAD anunciou uma emissão de obrigações a três anos com o valor de 35 milhões de euros.
A SAD do Futebol Clube do Porto (FCP) vai fazer uma emissão de obrigações no valor de 35 milhões de euros, a três anos, com uma taxa de 4,75%, segundo comunicado ao mercado esta terça-feira. A oferta pública de subscrição decorrerá entre 10 e 21 de maio de 2021.
Segundo o prospeto divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD do clube presidido por Pinto da Costa vai emitir um total de sete milhões de obrigações, tendo cada uma um valor de cinco euros. Caso cumpram as expectativas, os “azuis e brancos” ficarão com mais de 33 milhões de euros (retirando taxas, impostos e outras despesas).
O valor total (35 milhões de euros) poderá não ser o final, uma vez que, como indica a SAD, o montante global poderá ser aumentado até 18 de maio “através da adenda ao prospeto a ser aprovada pela CMVM”.
“As ordens de subscrição devem ser apresentadas para um montante mínimo de investimento de €1.500, correspondente a 300 obrigações FC Porto SAD 2021-2023 e, a partir desse montante mínimo, devem ser expressas em múltiplos de 5 euros”, lê-se ainda no documento divulgado.
A emissão por parte da SAD do Porto destina-se ao “reembolso do empréstimo obrigacionista denominado “FC Porto SAD 2018-2021”, no montante de 35.000.000”; “ao reembolso do financiamento intercalar resultante da emissão de obrigações de titularização adicionais pela Sagasta Finance – STC, S.A. no montante de 35.000.000, a título de acréscimo do preço de compra e venda dos créditos decorrentes do contrato de cessão de direitos de transmissão televisiva dos jogos disputados pela equipa principal de futebol, na qualidade de visitado, na Primeira Liga”; e “ao financiamento da atividade corrente da FC Porto SAD, bem como a consolidar o respetivo passivo da FC Porto SAD num prazo mais alargado”.
Caso a operação não corra como esperado, “o Emitente [SAD] poderá ter de realizar, ainda durante o primeiro semestre de 2021, uma nova emissão obrigacionista através de uma oferta pública de subscrição”. Se, ainda assim, não for suficiente “o Emitente assegurará o montante remanescente necessário com o recurso a fundos próprios da tesouraria corrente”.
(Notícia atualizada às 21h02)
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