Estes 23 concelhos correm o risco de recuar ou estagnar no desconfinamento
São 23 os concelhos que, embora não tenham sido agora forçados a recuar no desconfinamento, estão em risco de ter de o fazer na próxima atualização.
São 23 os concelhos que estão em risco de recuar ou estagnar no desconfinamento na próxima atualização efetuada pelo Governo. Depois da reunião do Conselho de Ministros, que teve lugar esta quinta-feira, Mariana Vieira da Silva anunciou quais os concelhos que, caso registem um desempenho negativo pela segunda vez consecutiva, terão de abrandar no desconfinamento.
Em conferência de imprensa que decorreu após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, a ministra da Presidência anunciou a lista de concelhos que tiveram uma taxa de incidência da doença superior a 120 casos por 100 mil habitantes. Caso isso volte a acontecer na semana que vem, estes concelhos serão mesmo obrigados a voltar para a fase anterior ou, então, ficarem onde estão.
Veja os concelhos que estão em risco de estagnar ou andar para trás na próxima semana:
- Alpiarça
- Alvaiázere
- Arganil
- Beja
- Castelo de Paiva
- Coruche
- Fafe
- Figueiró dos Vinhos
- Fornos de Algodres
- Golegã
- Melgaço
- Lagos
- Lamego
- Oliveira do Hospital
- Paços de Ferreira
- Penafiel
- Peniche
- Ponte da Barca
- Ponte de Lima
- Santa Comba Dão
- Tábua
- Vale de Cambra
- Vidigueira
Deste leque de concelhos, “17 já estavam em situação de alerta”, destacou a ministra de Estado e da Presidência. Foram, assim, “seis” os concelhos a juntarem-se a este estado de alerta, com um total de “nove” a terem saído da mesma, por terem registado uma diminuição da incidência da doença, comunicou Mariana Vieira da Silva.
Efetivamente, na anterior atualização, feita na quinta-feira passada, 27 concelhos, todos eles já na última fase deste plano, tinham sido avisados da possibilidade de não avançarem no desconfinamento, caso a incidência do vírus nos mesmos não diminuísse. Efetivamente, mediante “uma segunda avaliação negativa”, os municípios ficam sempre em risco de “ficar retidos ou recuar no processo de desconfinamento”, alertou na altura António Costa.
Esta é uma estratégia que, de acordo com o primeiro-ministro, deverá contar, pelo menos até final do mês — que é quando todas as pessoas com mais de 60 anos já deverão estar vacinadas contra a doença –, com avaliações semanais da avaliação epidemiológica, que surgem em substituição das avaliações quinzenais que vigoravam até à semana passada.
Destacando que “em dois meses” os “níveis de incidência” da doença “reduziram-se quase para metade”, Mariana Vieira da Silva destacou que estamos numa situação em que a “pandemia” se encontra “controlada”, ainda que se verifique a “existência de surtos e situações de contágio” que devem ser tidas em consideração, referiu. Mas o “país, como um todo”, está “claramente a zona verde” da matriz de risco, o que levou a que a “grande maioria” do mesmo pudesse “avançar com o desconfinamento”, acrescentou.
Em comunicado do Conselho de Ministros, o Governo anunciou, no entanto, que vai repetir para as praias as mesmas regras que estiveram em vigor no ano passado. É obrigatório usar máscara no acesso à praia e nas zonas de restauração e cafés, mas não é necessário no areal. Os portugueses devem ainda continuar a “assegurar o distanciamento físico de segurança” e “a etiqueta respiratória” nestas circunstâncias.
(Notícia atualizada às 17h59 com mais informação)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Estes 23 concelhos correm o risco de recuar ou estagnar no desconfinamento
{{ noCommentsLabel }}