Na abertura da Conferência sobre o Futuro da Europa, Costa critica “paralisia de todos pela falta de vontade de alguns”

Na abertura da conferência sobre o futuro da Europa, o primeiro-ministro português disse ser uma "oportunidade" para os Estados-membros reconhecerem que "hoje não pensamos todos como pensávamos".

O primeiro-ministro português, António Costa, considerou este domingo que a Conferência sobre o Futuro da Europa é uma “oportunidade de assumirmos com total franqueza e abertura que hoje não pensamos todos como pensávamos”. “Novos tempos exigem novas vontades”, apontou o governante, citando o poeta Luís Vaz de Camões.

Num discurso a partir de Estrasburgo, transmitido pela RTP3, Costa prosseguiu: “Se queremos ter sucesso — e temos de ter sucesso — não nos podemos iludir com as dificuldades. Existe hoje um conjunto de debates de fundo sobre o que deve ser a nossa União”, rematou, criticando que o bloco não pode sofrer com a “paralisia de todos pela falta de vontade de alguns”.

Costa abordou alguns desses desafios ao longo de vários minutos, falando três línguas, do português ao francês, e também o inglês. Assumindo que o futuro da UE deve passar pelos direitos fundamentais comuns dos cidadãos, o governante disse também: “Só conseguiremos preservar a nossa identidade se acrescentarmos novas qualidades, aproveitando as oportunidades que temos pela frente.”

“Começámos há 70 anos no carvão e no aço, bases da economia de então. Agora, temos de recomeçar no verde e no digital, motores da recuperação para o futuro”, rematou. Concluiu, deixando uma palavra aos europeus: “Mais do que espectadores da mudança, os cidadãos europeus devem ser obreiros da mudança.”

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