Têxtil Pafil investe dois milhões em novas instalações em Famalicão. Vai contratar 30 pessoas
Têxtil investiu dois milhões de euros numa nova unidade fabril criada de raiz. Com esta ampliação, a Pafil vai contratar mais 30 pessoas sobretudo para área comercial, logística e produção.
A Pafil, têxtil especializada em vestuário de alta performance, escolheu a cidade de Vila Nova de Famalicão para concretizar um plano de expansão nacional e internacional ao inaugurar uma nova fábrica de 4.500 metros quadrados. Um investimento de dois milhões de euros que irá criar mais 30 postos de trabalho entre este ano e o próximo, sobretudo nas áreas de logística, produção e comercial.
A nova fábrica está localizada a uma curta distância da antiga casa localizada em Viatodos, Barcelos. O CEO da Pafil, João Rui Pereira, conta ao ECO que com esta mudança foi possível aumentar a capacidade produtiva. “Temos o triplo da área fabril e mesmo assim temos capacidade para expandir ainda mais”, refere.
Com esta nova unidade fabril, o CEO adianta que “desde a entrada das matérias-primas à expedição há um circuito linear que faz com que nenhuma peça tenha de andar da frente para trás”, explica João Rui Pereira, que lidera com os irmãos, Bruno e Carla Pereira, a segunda geração da empresa fundada pelos pais, Vicente Pereira em e Emília Araújo, em 1988.
Para o presidente da autarquia de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, “é sempre gratificante para um presidente de câmara ver o seu território ser escolhido para receber projetos magníficos como este”, destacou em comunicado, salientando ainda que este investimento representa mais um contributo para que Vila Nova de Famalicão seja notada como o mais relevante eixo da indústria têxtil nacional.
Pelas máquinas da empresa passam peças como os vestidos da Givenchy, os equipamentos de corrida da francesa Satisfy ou o vestuário de motociclismo da BMW e de náutica da Maserati. A esmagadora maioria da produção tem como origem o mercado externo, sendo os principais mercados França, Holanda, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos da América.
A têxtil pretende continuar a sua aposta em inovação e investigação de forma a criar produtos diferenciadores no mercado. Depois de ter investido mais de um milhão em equipamentos e novas tecnologias, a empresa aposta agora em peças com elevada tecnicidade, da moda ao vestuário de proteção, athleisure, sportswear ou vestuário de neve. “No têxtil português temos de seguir o caminho da inovação, da qualidade e da tecnologia para que o custo não seja a questão central”, assegura o CEO.
A Pafil, que emprega 72 colaboradores e conta com mais de 30 anos de existência, foi das poucas têxteis que cresceu 7% em ano de pandemia. O CEO conta que trabalham com um segmento de mercado de gama média/alta e que já estavam muito focados no canal online. “A procura aumentou e acabamos por crescer nesta fase”, refere o CEO da têxtil.
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