Operadora Oi com prejuízo de 546 milhões de euros no 1.° trimestre
A receita consolidada da operadora Oi de janeiro a março somou 4,4 mil milhões de reais (687 milhões de euros), uma queda de 6,2% face ao mesmo período do ano anterior.
A operadora de telecomunicações brasileira Oi registou um prejuízo de 3,5 mil milhões de reais (546 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2021, anunciou esta quinta-feira a empresa.
O prejuízo da empresa foi 44,2% menor do que o prejuízo de 6,2 mil milhões de reais (968 milhões de euros) registado no mesmo período de 2020.
Segundo o balanço financeiro da empresa, “as medidas restritivas, em função da crise da pandemia de covid-19 tiveram impacto nas operações do primeiro trimestre, interrompendo a sequência dos últimos dois trimestres, em que a companhia apresentou um crescimento sequencial de receita”.
A receita consolidada da operadora Oi de janeiro a março somou 4,4 mil milhões de reais (687 milhões de euros), uma queda de 6,2% face ao mesmo período do ano anterior.
No primeiro trimestre do ano, a receita das operações brasileiras da Oi totalizou 4,3 mil milhões de reais (671 milhões de euros), uma queda de (-6,5%) face ao mesmo período de 2020.
Já a receita das operações internacionais em África e em Timor-Leste totalizou 59 milhões de reais (9,2 milhões de euros), montante 20% superior ao mesmo trimestre de 2020.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (da sigla em inglês EBITDA) caiu 25,7%, totalizando 1,1 mil milhões de reais (172 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano, face aos 1,5 mil milhões de reais (234 milhões de euros) alcançados no primeiro trimestre de 2020.
A margem EBITDA recuou 6,7 pontos percentuais e ficou em 25,6% na mesma comparação entre primeiros trimestres ano a ano.
Segundo o balanço da Oi, houve um aumento dos investimentos no primeiro trimestre.
A operadora brasileira reportou um investimento de 1,8 mil milhões de reais (281 milhões de euros) dado que mostra um crescimento de 3,9% face ao investimento de 1,7 mil milhões de reais (265 milhões de euros) realizado em igual período de 2020.
Já a dívida líquida da operadora subiu 38,8% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três primeiros meses de 2020, passando de 18,1 mil milhões de reais (2,8 mil milhões de euros) para 25,1 mil milhões de reais (3,9 mil milhões de euros).
O caixa disponível Oi fechou ao fim de março em 3 mil milhões de reais (468 milhões de euros), menos 52% do que os 6,3 mil milhões de reais (983 milhões de euros) reportados um ano antes.
Participada da portuguesa Pharol, a Oi está em processo de recuperação judicial desde 2016.
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