Indústria vende medicamentos a preços mais caros em ano de pandemia
Segundo o Infarmed, foram gastos, em 2020, mais de dois mil milhões de euros nas farmácias, considerando os custos para os utentes e para o SNS.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) pagou, o ano passado, mais 32,1 milhões de euros pela aquisição de medicamentos do que em 2019, num ano em que os portugueses compraram menos quatro milhões de embalagens de fármacos. Por outro lado, segundo o Jornal de Notícias (acesso pago), a despesa imputada aos utentes diminuiu 3,3 milhões de euros.
A globalidade dos encargos cobrados a utentes e ao SNS superou os dois mil milhões de euros nas farmácias — um aumento de 1,4% face a 2019, no que toca a este montante. Isto indica que a indústria vendeu os medicamentos a um preço mais elevado. Efetivamente, houve em 2020 um aumento de 3,9% no que toca ao preço médio de cada embalagem de medicamento, em comparação com o ano anterior, tendo-se fixado nos 12,97 euros.
Dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) revelam ainda que foram comparticipados, por parte do SNS, 1.359 milhões de euros em fármacos, uma subida de 2,4% face a período homólogo. Porém, existiu uma quebra de 2,4% no número de embalagens adquiridas, que se ficou pelos 161,1 milhões. Os utentes gastaram, assim, 729,7 milhões de euros em medicamentos, menos 0,5% em comparação com 2019.
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