Estado já poupou 726,2 milhões de euros com compra centralizada de medicamentos
O Estado conseguiu poupar 726,2 milhões de euros nos últimos quatro anos com a centralização da compra de medicamentos.
O Estado tem poupado dinheiro com a saúde graças à aquisição centralizada de medicamentos, uma das medidas da revisão de despesa pública implementadas pelo Governo. Ao todo, houve uma poupança de 726,2 milhões de euros com a compra de remédios, à qual se juntam poupanças noutras áreas.
“No que respeita às compras centralizadas da saúde na componente dos medicamentos, em termos globais, registou-se uma poupança de 726,2 milhões de euros entre 2016 e 2019“, revela o ministro das Finanças, João Leão, na nota explicativa do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021) que antecipa a audição desta quinta-feira de tarde na Assembleia da República, a última da fase de especialidade.
As maiores poupanças foram conseguidas nas “grandes áreas terapêuticas com maior impacto económico, nomeadamente as áreas de doenças crónicas, oncologia, imunoterapia, HIV e hepatite C crónica, que contribuem com maior expressão para este valor”, explica o Ministério das Finanças.
Mas esta não é a única área em que o Estado poupa ao centralizar as compras. Também na energia houve poupanças significativas entre 2017 e 2020 com os contratos na área da energia para mais de 1.200 entidades públicas, de todas as áreas de governação, “com ganhos muito significativos para o Estado”.
“As reduções de custo obtidas foram superiores a 15% do valor da energia ativa, no caso da eletricidade, e 20% de redução, no caso do gás natural e dos combustíveis rodoviários“, revela a nota explicativa.
Para o próximo ano, Leão prevê que o Estado possa poupar entre um a três milhões de euros com a emissão de fatura eletrónica por parte dos organismos do Estado, “dependendo eminentemente da adesão dos fornecedores”.
O Ministério das Finanças refere ainda que este ano já foram registadas mais de oito mil adjudicações, “com um valor superior a 250 milhões de euros”, ao abrigo do regime excecional criado em março por causa da crise pandémica.
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