João Rendeiro vê bens e fortuna arrestados para pagar dívida ao Estado e BPP
João Rendeiro foi condenado a uma pena de 10 anos de prisão efetiva. Terá de pagar indemnizações ao Estado e BPP.
Serão arrestados milhão e meio de euros em numerário, contas e ativos bancários, obras de arte e quatro imóveis em Lisboa, Cascais e Oeiras de João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), segundo avança o Correio da Manhã (acesso livre). Apreensão tem em vista juntar o montante para indemnizar o Estado e o BPP.
João Rendeiro, Salvador Fezas Vital, António Guichard Alves e Fernando Lima, antigos administradores do BPP, foram condenados esta sexta-feira a penas que vão dos seis anos aos dez anos de prisão efetiva. Em causa a apropriação de mais de 31 milhões do BPP, crimes de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança e branqueamento de capitais.
O BPP fez um pedido de indemnização civil de 29.539.629,08 euros, que foi aprovado pela presidente do coletivo de juízes, Tânia Loureiro Gomes. Os quatro visados terão de pagar a quantia em conjunto. Já ao Estado, com juros de mora por fuga aos impostos, Rendeiro terá de pagar 4,9 milhões, Fezas Vital 3,3 milhões, Guichard 1,05 milhões e Lima 346 mil euros.
O coletivo de juízes deu como provado que Rendeiro se apropriou de 13.613.258 euros, Salvador Fezas Vital de 7.770.602, Paulo Guichard de 7.703.591 e Fernando Lima de 2.193.167. O dinheiro terá sido desviado através do pagamento de prémios e despesas pessoais sem conhecimento dos acionistas do BPP e de operações financeiras e cambiais envolvendo sociedades offshore.
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