Portugal obtém 1.750 milhões em dívida de curto prazo. Juros foram mais negativos

IGCP foi ao mercado colocar dívida a seis e 12 meses. Em ambos os prazos, conseguiu taxas mais negativas.

Portugal voltou ao mercado para se financiar, desta vez com dívida de curto prazo. Colocou 1.750 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses, tendo conseguido juros mais negativos que nas últimas operações comparáveis em ambos os prazos. A procura foi menor do que no leilão anterior.

De acordo com dados da Reuters, o IGCP colocou a maior “fatia” da dívida, no valor de mil milhões, no prazo mais longo, a 12 meses. Nesta maturidade, a taxa foi de -0,536%, face aos -0,527% registados no último leilão comparável.

No caso dos títulos a seis meses, onde a agência liderada por Cristina Casalinho colocou 750 milhões de euros, a taxa foi ainda mais baixa. Portugal aceitou uma taxa de -0,571% contra a de -0,552% registada na anterior operação comparável.

Em ambos prazos, as taxas alcançadas por Portugal neste leilão de bilhetes do Tesouro foram, assim, mais negativas, sendo recorde nos respetivos prazos.

Apesar do recorde nos juros, a procura registada neste duplo leilão ficou aquém da registada nos anteriores. Segundo a Reuters, a procura superou a oferta em 1,96 vezes no prazo a seis meses, contra mais de três vezes no anterior. No caso do leilão a 12 meses, a procura foi de 1,75 vezes a oferta, contra as 2,87 vezes no leilão comparável.

(Notícia atualizada às 10h50 com mais informação)

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