Arganil e Golegã recuam no desconfinamento. Lamego segue o resto do país

Apenas dois concelhos portugueses recuaram no plano de desconfinamento elaborado pelo Governo. Pelo contrário dois municípios estagnam e um avança e acompanha o resto do país que se encontra na última fase de desconfinamento. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo Governo, após a reunião do Conselho de Ministros.

A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, deixou um aviso aos portugueses baseando-se na matriz de risco que agora está “mais perto do amarelo”. “Temos neste momento um R(t) superior a 1”, após várias semanas abaixo de 1, ou seja, o “risco é mais significativo do que era há duas semanas”. A ministra da considera que é preciso tomar “medidas de precaução” e apela a todos que cumpram as regras em vigor.

A atualização dos municípios é feita semanalmente e depende do nível de incidência da Covid-19 em cada concelho. Isto é, os locais que se encontram na zona “laranja” da chamada matriz de risco, por terem mais de 120 casos por 100 mil habitantes, são obrigados a travar o desconfinamento. Na última semana, Mariana Vieira da Silva tinha avisado 10 concelhos que poderiam recuar no desconfinamento. Destes, apenas a Golegã recuou para a fase anterior de desconfinamento.

Além destes, esta quinta-feira foi também conhecida a evolução dos quatro concelhos que ficaram de fora da última fase de desconfinamento na semana passada (Arganil, Lamego, Montalegre e Odemira). Destes, Arganil recua ainda mais no desconfinamento. Por outro lado, Lamego avança para a fase onde se encontra a maioria do país. Montalegre e Odemira ficam na mesma situação.

O país continua assim a desconfinar a diferentes “velocidades” — tal como tem acontecido desde o início de maio. Um concelho está na terceira fase (de 5 de abril), três concelhos estão na terceira fase de desconfinamento (de 19 de abril) e o resto do país na última fase do plano do Executivo de António Costa.

(Notícia atualizada às 16h58)