Veja aqui o que pode mudar com as novas fases de desconfinamento

Esta sexta-feira foi dia de reunião no Infarmed para discutir o futuro da luta contra a pandemia. Especialistas propuseram três novos níveis de desconfinamento, que afetam vários setores de atividade.

O país vai entrar numa nova fase de luta contra a pandemia de coronavírus. Com a vacinação a acelerar, os especialistas propõem agora que o plano de desconfinamento assente em três novos níveis de risco (A, B e C), com diferentes medidas previstas em cada um deles para os diversos setores de atividade.

Na reunião no Infarmed desta sexta-feira, Raquel Duarte, pneumologista e ex-secretária de Estado, defendeu que é preciso manter a celeridade na vacinação, adotar uma política de testagem alargada, aplicar de imediato as medidas de saúde pública, fazer a vigilância serológica das variantes em circulação no país, monitorizar os indicadores que permitem a identificação precoce de desvios à implementação da estratégia de desconfinamento, cumprir as medidas de proteção e prevenção individuais e garantir ventilação eficaz dos espaços interiores.

A palavra de ordem deverá ser “precaução”, de modo a evitar um regresso a cenários restritivos e um retrocesso no desconfinamento, atualmente com cinco níveis. Praticamente todo o país está no Nível 1, com grande parte das medidas restritivas já suavizadas à luz dos números reduzidos de novos casos de Covid-19, mas podem sê-lo ainda mais daqui para a frente com os novos níveis propostos pelos especialistas.

Assente em pressupostos como a vacinação, a testagem, a vigilância das variantes e a monitorização dos indicadores, este novo plano vai basear-se em três níveis de desconfinamento: A, B e C. Para cada um desses níveis, estarão previstas níveis distintos de restrição nos diversos setores de atividade.

Na restauração, por exemplo, recomenda-se que “as pessoas estejam sentadas à mesa”, com um distanciamento de dois metros entre as mesas, que seja definido um número de pessoas por metro quadrado e que o uso de máscara se mantenha, com exceção do momento em que se está a comer. No Nível C, a seguir ao atual, o Nível 1, aumenta de seis o número de pessoas por mesa no interior e no exterior 15. Já no nível seguinte, passam a oito no interior e 20 no exterior, sendo que no último nível, a ser aplicadas as regras gerais.

No caso da hotelaria, a passagem do Nível 1 para o Nível C, ou B ou A, traduz-se no fim da limitação do número de pessoas nos espaços comuns, enquanto para o comércio a retalho a progressão no plano de desconfinamento poderá manter o limite de pessoas por metro quadrado, mas são levantadas as restrições em termos de horários.

Veja nestas tabelas as mudanças propostas pelos especialistas com os novos três níveis de desconfinamento:

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