Manuel Pizarro ou José Luís Carneiro são os possíveis nomes socialistas para o Porto

Depois da recusa de Eduardo Pinheiro, o Partido Socialista pode ter a solução em Manuel Pizarro, que logo de início era uma das opções dos socialistas, ou em José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do partido, que também desejava a autarquia do Norte. António Costa deixou nas mãos das autoridades partidárias locais a escolha do candidato.

Eduardo Vítor Rodrigues, “vice” da Distrital e membro do Secretariado Nacional, garantiu que Pizarro é “a solução natural e óbvia” para o Porto e que “estão reunidas as condições” para avançar, revela o Jornal de Notícias (acesso pago). Porém, o Público (acesso condicionado) revela que a concelhia está a tentar perceber se há espaço para o nome do secretário-geral adjunto, que saiu da corrida autárquica no dia em que Eduardo Pinheiro foi convidado.

A direção nacional não adiantou nenhum novo nome para o Porto depois da recusa do secretário de Estado. Na quinta-feira, o presidente da federação distrital do Porto, Manuel Pizarro, o líder da concelhia, Tiago Barbosa Ribeiro, e o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, estiveram reunidos para tentar uma alternativa a Eduardo Pinheiro. “Estão em curso múltiplos contactos, múltiplas reuniões, tendo em vista encontrar um candidato o mais rapidamente possível”, disse ao Público Manuel Pizarro.

Segundo o Público há um movimento que apoia José Luís Carneiro, mas o autarca de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, não concorda. Ao JN, defendeu “uma solução rápida”, sendo que a mesma passa por Manuel Pizarro. E mais, disse que este deve “assumir essa responsabilidade, sob pena de ficar em causa a legitimidade democrática da Distrital”. Aliás, ameaçou com a demissão da estrutura, insistindo que “Pizarro é a única solução”.

Outro nome que tinha estado em cima da mesa era o de Tiago Barbosa Ribeiro, mas o mesmo desistiu pouco tempo antes do anúncio de Eduardo Pinheiro para o Porto, pois considerou que o PS demorou muito tempo a tomar a sua decisão face a quem queriam à frente daquela autarquia.