Lisboa encerra última sessão da semana a perder mais de 2%
A bolsa de Lisboa encerrou a última sessão da semana pintada de vermelho, acompanhando a tendência de perdas do resto da Europa.
A bolsa nacional encerrou a última sessão da semana no vermelho, com apenas duas cotadas a escapar às perdas. Lisboa acompanha, assim, a tendência negativa que se vive no resto da Europa, numa altura em que os investidores estão receosos com as últimas notícias, nomeadamente de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) pretende aumentar os juros já em 2023.
O PSI-20 perdeu 2,15% para 5.070,44 pontos, penalizado pela queda de quase todas as 18 cotadas nacionais. A escapar às perdas estiveram apenas a Ramada e a Novabase, com subidas 2,71% e 1,69%, respetivamente. A Semapa encerrou inalterada.
A maior descida desta sessão coube ao BCP, que caiu 3,45% para 0,1451 euros. Destaque ainda para a EDP Renováveis que recuou 3,19% para 18,82 euros, enquanto a EDP desvalorizou 2,29% para 4,568 euros. Ainda no setor energético, a Galp Energia desceu 3,11% para 9,598 euros.
No setor do retalho, a Jerónimo Martins perdeu 1,85% para 15,68 euros, enquanto a Sonae caiu 2,77% para 0,789 euros.
A última sessão da semana está a ser marcada por uma onda vermelha nos mercados. Há risco e preocupações a pairar sobre as bolsas, depois de a Fed ter sinalizado um aumento dos juros em 2023, mais cedo do que o previsto (2024). Como se não bastasse, esta sexta-feira, presidente da Reserva Federal de St. Louis, James Bullard, alertou que a aceleração dos preços está a ser mais robusta que o previsto, sugerindo um ritmo mais rápido de subida dos juros.
Essas preocupações são visíveis um pouco por todo o Velho Continente, com o índice de referência europeu, Stoxx-600, a desvalorizar 1,64% para 451,8 pontos. A acompanhar este desempenho esteve o espanhol Ibex-35 que caiu 1,83% e o francês CAC-40 que recuou 1,46%.
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