Modelo híbrido reduz risco de prejudicar quem prefere teletrabalho
O modelo híbrido, conjugando trabalho remoto com trabalho presencial, tem um "potencial inexplorado" que a pandemia veio trazer ao de cima, conclui estudo do Bruegel.
Um estudo do instituto Bruegel concluiu que a adoção de um modelo de trabalho híbrido generalizado por toda a empresa é a melhor forma de ter ganhos de bem-estar sem prejudicar quem prefere o teletrabalho. Caso não haja uma adesão generalizada do modelo que combina regime presencial com teletrabalho, os trabalhadores que preferem teletrabalho podem ficar em desvantagem.
O estudo noticiado esta segunda-feira pelo jornal Público (acesso condicionado) conclui ainda que este modelo tem um “potencial inexplorado” que a pandemia veio trazer ao de cima. A expectativa é que o modelo híbrido possa ganhar força após esta fase, mantendo os ganhos de fazer alguns dias em teletrabalho sem criar desvantagens para alguns.
Um dos problemas identificados pelos investigadores é o chamado “dilema do prisioneiro”. Em causa está o receio dos teletrabalhadores de ficarem para trás no desenvolvimento da sua carreira face aos seus colegas que não optam pelo trabalho remoto. Neste caso, o estudo aponta que, por causa desse dilema, acaba por haver menos teletrabalho na empresa face ao que seria desejável, o que tem consequências no salário e na satisfação com o trabalho.
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