Há mais 756 casos e três mortes por Covid-19. Rt sobe para 1,18

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 756 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 e três mortos com a doença nas últimas 24 horas. Segundo o boletim epidemiológico desta segunda-feira, já 865.806 pessoas ficara infetadas e 17.068 morreram com Covid-19 desde o início da pandemia. O Rt sobe para 1,18 a nível nacional, enquanto incidências também registam aumento.

Apesar de a maioria dos infetados recuperar em casa, o número de internamentos continua a aumentar, já desde dia 12 deste mês. Fixa-se atualmente nas 443 pessoas hospitalizadas (mais 38 face ao balanço de domingo), das quais 97 estão internadas em unidades de cuidados intensivos (número que se manteve inalterado).

O número de casos ativos voltou também a subir, crescendo em 360. Há agora 28.657 pessoas a lutarem contra a doença. Já o total de pessoas que recuperaram da doença é agora 820.081, mais 393 que no boletim anterior. Além disso, as autoridades de saúde mantêm sob vigilância ativa 40.519 pessoas, por terem estado em contacto com pessoas doentes, um aumento de 1.629 face a domingo.

Olhando para as regiões, é Lisboa e Vale do Tejo que concentra o maior número de novas infeções: 484 nas últimas 24 horas, o que representa 64% do total de novos casos confirmados. Já o Norte conta 126 novos casos, o Algarve 68, o Centro 28, Alentejo e os Açores 23 e a Madeira identificou três infeções.

Continente atinge linha vermelha de 120 casos por 100 mil habitantes

No boletim desta segunda-feira é também feita uma atualização dos indicadores da matriz de risco. Quanto à incidência, esta subiu para 120,1 casos por 100 mil habitantes no território continental, atingindo assim o limite de risco, e para 119,3 a nível nacional (na última atualização, o nível era de 100,2 para ambos).

Já o índice de transmissibilidade do vírus (Rt), que mede quantas pessoas, em média, um infetado contagia, subiu de 1,14 para 1,18 a nível nacional, e de 1,15 para 1,19 no continente. Com estes números, o país encontra-se agora no “limiar” da zona vermelha da matriz de risco.

Veja aqui o boletim de 21 de junho:

(Notícia atualizada às 15h10)