Pandemia tirou faturação a todos os setores, mas online ajudou
Diminuição de faturação durante a pandemia foi comum a todos os setores, mas o recurso ao online foi a grande aposta para sobreviver, mostra estudo.
A pandemia penalizou mais umas empresas do que outras, mas todos os setores sentiram quebras de faturação. Para colmatar este efeito, os empresários recorreram às vendas online, que acabaram por impedir perdas mais acentuadas nas contas, mostra um estudo elaborado pelo Prémio Cinco Estrelas e pela Multidados. Os setores do turismo, transportes e comércio não alimentar foram os mais afetados.
“A diminuição de faturação foi comum a todos os setores analisados e o online foi a grande aposta para sobreviver durante a pandemia“, começa por revela o estudo “Efeito da Pandemia”, divulgado esta quarta-feira. No que diz respeito à retoma total das atividades, tanto as empresas como os consumidores consideram que avançará até ao máximo de dois anos.
O estudo identificou seis setores como os mais críticos atualmente, tendo sido aqueles mais prejudicados pela pandemia: hotelaria, restauração, viagens, eventos, transportes/logística e comércio a retalho (não alimentar). “Todos indicam ter diminuído o seu volume de faturação, sendo que em hotelaria e viagens são mesmo 100% aqueles que dizem que o seu volume de faturação diminuiu“, lê-se. No setor da restauração 48% das empresas inquiridas falam em quebras de 76% a 100%.
Para além das ajudas disponibilizadas pelo Estado, “as empresas viram-se obrigadas a repensar os seus negócios e dinâmicas de trabalho”. E isso foi feito através do lançamento de lojas online, readaptação de processos logísticos, implementação de novos sistemas de higienização e segurança e aposta na comunicação online. “Muitas destas mudanças continuarão a ser implementadas mesmo num período de pós-pandemia”, refere o estudo.
Do lado dos consumidores, a restauração e a hotelaria foram os setores mais ajudados. A maioria destas ajudas foi feita através da manutenção das subscrições já efetuadas/compras regulares, como demonstra o retalho não alimentar (69,1%), a restauração (58,5%) e a hotelaria (56,3%).
A utilização da máscara continua a ser a medida que mais segurança dá aos portugueses, seguindo-se as medidas de distanciamento social, desinfeção dos espaços e desinfeção das mãos. O retalho não alimentar é o setor onde as pessoas se sentem mais seguras (com um valor de 7,27 de 0 a 10, onde 10 representa muito seguro), mostra o estudo, seguindo-se a hotelaria (7,26) e a restauração (6,98).
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