Já foram escolhidos os coordenadores da estrutura de missão do PRR
Há quatro coordenadores na comissão que irá coordenar e fiscalizar a aplicação dos fundos da bazuca europeia, um por cada pilar do PRR e outro para a equipa de controlo interno.
Já foram designados os coordenadores da estrutura de missão “Recuperar Portugal”, que será responsável pela coordenação técnica e pela coordenação de gestão da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional. São quatro responsáveis, um por cada pilar do PRR e outro para coordenar a equipa de controlo interno.
O objetivo desta estrutura de missão, que terá Fernando Alfaiate como presidente e Mário Rui da Silva como vice-presidente, é “promover a gestão e monitorização da execução e da concretização dos objetivos operacionais do PRR português, que se enquadra no NextGenerationEU, para o período de 2020-2026″, segundo a resolução do Conselho de Ministros que a criou.
Para além do presidente e vice-presidente, a estrutura conta com quatro coordenadores de equipas de projeto, sendo que “três deles têm funções de monitorização da execução das três dimensões estruturantes do PRR (resiliência, a transição climática e a transição digital) e um quarto, que desempenhará funções de coordenação da equipa segregada de controlo interno”.
Os coordenadores são “designados por despacho do membro do Governo responsável pela área do planeamento, sob proposta do presidente da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”, ouvidos os membros do Governo responsáveis em razão da matéria”.
Joana da Silva Mota, que desde junho de 2019, “exerce funções de coordenadora do Núcleo de Projetos no ISCTE – Unidade Financeira – Monitorização financeira de projetos financiados por fundos nacionais e internacionais”, vai ser a coordenadora responsável pela dimensão do PRR relativa à “resiliência”.
Já para o pilar transição climática, a coordenação fica a cargo de Maria João Coelho, que já foi adjunta do secretário de Estado da Energia, em 2016, e também vice-presidente da ADENE (Agências para a Energia), até junho do ano passado.
O coordenador responsável pela dimensão relativa à transição digital será Manuel Ricardo Simões Banha, que é, desde 2017, coordenador da Unidade de Instrumentos Financeiros e dos projetos Regime Contratual Investimento no Compete 2020.
Finalmente, Nuno Manuel Remis Marques Gomes vai exercer as funções de coordenador responsável pela “equipa segregada de controlo interno”. O responsável foi inspetor da Inspeção-geral de Finanças até 2016, e desde outubro do ano passado “exerce funções de jurista na Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais”.
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