Expiram hoje 200 milhões de euros em moratórias do crédito ao consumo
Terminam esta quarta-feira as moratórias privadas da banca. Em causa estão contratos no valor de cerca de 200 milhões de euros, pouco mais de 1% do total das moratórias concedidas às famílias.
O último dia de junho traz consigo o fim das moratórias privadas da Associação Portuguesa de Bancos (APB) para os contratos consumo pessoal e automóvel. Mas em causa está apenas uma pequena parcela das moratórias existentes: 200 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.
Segundo o supervisor, em maio, as famílias tinham cerca de 14,7 mil milhões de euros de empréstimos suspensos pelas moratórias bancárias criadas há mais de um ano por causa da pandemia.
Porém, grande parte das moratórias estão relacionadas com crédito à habitação, estando enquadradas dentro do regime público que só expira no final de setembro: 13,2 mil milhões de euros.
Por outro lado, outros 1,5 mil milhões de euros de moratórias abrangem contratos com outras finalidades, que estão divididos desta forma: 1,4 mil milhões de euros encontram-se dentro do regime público (envolvendo moratórias concedidas a empresários em nome individual, instituições sem fins lucrativos e empréstimos às famílias para a educação); e menos de 200 milhões de euros de moratórias privadas da APB, que terminam hoje.
Contas feitas, expiram esta quarta-feira apenas 1,4% do total das moratórias concedidas às famílias.
Segundo o Banco de Portugal, o crédito bancário em situação de moratória (tanto para as famílias como para as empresas) baixou cerca de 1,2 mil milhões de euros em maio face ao mês anterior, para um montante total de 38,5 mil milhões. Trata-se de uma redução de 20% desde do pico atingido em setembro do ano passado.
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