Governo celebra contratos fiscais de investimento no valor de 803 milhões com 6 empresas
Os contratos foram celebrados com as empresas João de Deus & Filhos, Rauschert II, Repsol Polímeros, Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, Tryba e Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos.
O Governo anunciou esta quinta-feira a celebração de contratos fiscais de investimento entre o Estado e empresas com vista a projetos de investimento que ultrapassam 803 milhões de euros. Os contratos foram celebrados com as empresas João de Deus & Filhos, Rauschert II, Repsol Polímeros, Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, Tryba e Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, estes contratos fiscais de investimento vão permitir a criação de 579 novos empregos e a manutenção de 1.592 postos de trabalho nestas empresas que “assim expandem a sua atividade”, disse no ministro da Economia, Siza Vieira, em conferência de imprensa.
“O Conselho de Ministros aprovou um conjunto de contratos de investimento de grande dimensão. É um conjunto muito significativo de investimentos que demonstram que o setor privado continua muito apostado em fazer investimentos, o que confirma uma tendência que já vem do ano passado. Em 2020 Portugal subiu no ranking europeu como o 10º destino europeu de atração de IDE e estes contratos de hoje, designadamento o contrato da Repsol para Sines, demonstram a continuação deste movimento importante”, disse Siza Vieira.
Depois do Conselho de Ministros, a Repsol anunciou em comunicado que vai investir 657 milhões de euros no seu Complexo Industrial de Sines. O investimento contempla a construção de duas novas fábricas para produzir materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis para as indústrias automóvel, farmacêutica, agroalimentar e outras, explicou a empresa, acrecentando ainda: “O Governo português considerou este projeto como sendo de potencial interesse nacional (PIN) e contratou incentivos fiscais ao investimento no valor de até 63 milhões de euros”.
O projeto empregará, na sua fase de construção, uma média de 550 postos de trabalho, atingindo um pico de mais de 1.000. Uma vez operacional, o aumento líquido de pessoal será de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.
“Com este investimento, que foi acompanhado desde o início pela AICEP, o Grupo Repsol torna-se um dos maiores investidores nacionais. A ampliação do Complexo Industrial de Sines é o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal”, rematou a petrolífera espanhola em comunicado.
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