“Não devemos recear momento da retirada” de estímulos às economias, diz Centeno
O governador do Banco de Portugal defende que a revisão da estratégia do BCE dá ao país tempo para fazer progressos na convergência com a Zona Euro.
Mário Centeno defende que não se deve recear o final dos programas de compra de dívida, mas, ao mesmo tempo, “não o podemos antecipar”, em entrevista ao Público (acesso condicionado). No entanto, assegura que o momento “vai ser analisado de forma muito cuidada e à luz de um conjunto alargado de informação”.
O governador do Banco de Portugal considera também que a revisão da estratégia do Banco Central Europeu (BCE), que coloca a meta da inflação nos 2%, “é um boa notícia para Portugal”. Isto já que o país tem de ter um “período continuado de transição de convergência” dos indicadores com a Zona Euro, sublinha.
“Portugal vinha de um conjunto de anos de convergência e houve muito indicadores que convergiram com a Zona Euro. Não é assim no endividamento, de facto, onde apesar da convergência, ainda estamos muito acima”, admite o antigo ministro das Finanças. Desta forma, Centeno alerta que “não podemos perder essa oportunidade”, de aproveitar a revisão para apostar na convergência e “retomar esse caminho assim que a evolução da pandemia o permitir”.
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