Energia leva PSI-20 a contrariar ganhos da Europa

Grupo EDP e Galp Energia pesam no desempenho da bolsa nacional, que contraria a tendência positiva sentida nas principais praças europeias.

Depois de atingir máximos de um mês, a bolsa nacional volta às quedas. A praça lisboeta não acompanha assim os ganhos sentidos na generalidade das congéneres europeias, num dia em que as cotadas do setor da energia penalizam o desempenho do principal índice de referência nacional.

O PSI-20 cai 0,33% para os 5.202,18 pontos, no arranque da sessão. Entre as 18 cotadas do índice de referência nacional, a maioria encontra-se a negociar em “terreno” negativo.

Já pela Europa, o dia arranca positivo, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a somar 0,1% no arranque. Já o espanhol Ibex 35 valoriza 0,1% na abertura, bem como o francês CAC 40, o britânico FTSE 100 sobe 0,3% e o alemão Dax negoceia na linha d’água.

Por cá, o destaque vai para o grupo EDP, que segue com perdas depois de ter registado valorizações expressivas na última sessão. A EDP Renováveis cai 1,41% para os 21,02 euros, enquanto a casa-mãe EDP perde 0,73% para os 4,734 euros.

A pesar no índice de referência nacional encontra-se também a Galp Energia, que recua 0,52% para os 8,832 euros, depois de ter revelado, esta segunda-feira, que a produção de petróleo caiu 3% no último trimestre, embora as vendas de produtos petrolíferos tenham subido com o desconfinamento no país.

Nota também para o BCP, que perde 0,45% para os 0,1317 euros, e para a Altri, que cai 0,09% para os 5,335 euros. Isto no dia em que a GreenVolt, empresa liderada por Manso Neto, detida pela Altri, definiu o preço a que irá vender as suas ações no aumento de capital que levará à entrada em bolsa, nos 4,25 euros, cada. É o valor mais baixo do intervalo de preços definido.

A contrabalançar estas perdas, no PSI-20, encontra-se a Pharol, que soma 1,51% para os 0,1078 euros no arranque desta sessão, e a Novabase, que acelera 1,53% para os 4,64 euros.

Fora do principal índice português, nota para as ações do Benfica, que sobem 4,67% para os 3,14 euros. Isto depois de terem valorizado cerca de 4% na sessão anterior, num dia em que a negociação esteve temporariamente suspensa, com o regulador a pedir a divulgação de informações sobre a estrutura acionista da SAD encarnada.

(Notícia atualizada às 8h28)

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