Ferro quer que certificado faça diferença “entre os que têm e os que não têm”
Ferro Rodrigues defendeu que o certificado da vacinação contra a Covid-19 deve valer para “muito” e “fazer a diferença entre os que têm e os que não têm”.
Ferro Rodrigues defendeu esta quinta-feira que o certificado da vacinação contra a Covid-19 deve valer para “muito” e “fazer a diferença entre os que têm e os que não têm”.
O presidente da Assembleia da República participou nas jornadas parlamentares do PS, em Caminha (Viana do Castelo), na qualidade de deputado desta bancada e confessou “alguma preocupação” pelo que se está a passar nas últimas semanas.
“Todos nós tínhamos a esperança de que, ganhando a corrida das vacinas, aqui em Portugal a diminuição de casos e dos internamentos seria quase automática. Eu pelo menos tinha essa ideia, infelizmente não foi o que aconteceu, estas variantes não são como as das autoestradas, são variantes muito mais perigosas e nunca sabemos que variante pode vir a seguir”, afirmou.
"Estas variantes não são como as das autoestradas, são variantes muito mais perigosas e nunca sabemos que variante pode vir a seguir.”
O deputado socialista defendeu que é necessário “continuar a apostar na vacinação e que a certificação da vacinação valha para muito”.
“Não é valer qualquer coisa, é valer para muito, que faça a diferença entre aqueles que têm essa certificação e aquelas que não têm. E que o país perceba que, tendo esses certificados de vacina, as pessoas se movimentam e têm muito mais liberdade e capacidade para fazer a sua vida normal”, defendeu.
Antecipando a reunião com especialistas no Infarmed no próximo dia 27 de julho, Ferro apelou que seja feito, “se possível”, um balanço dos “resultados práticos” dos concelhos que têm sido “mais severamente atingidos e mais severamente ainda confinados”.
“Quais foram os resultados práticos dos confinamentos nestes concelhos? Só ouvimos todas as semanas que aumentaram os concelhos em dificuldade”, questionou.
Ferro Rodrigues deu ainda os parabéns ao Governo pela “extraordinária presidência” da União Europeia, considerando que é preciso ser “muito sectário” para não o reconhecer.
O presidente da Assembleia da República confessou que tinha algumas “saudades” de estar com os deputados socialistas, já que o cargo lhe impõe alguma “solidão”, e terminou com um apelo a um brinde antecipado a António Costa, que completa 60 anos no sábado.
“O nosso secretário-geral vai estar com o Presidente da República em Angola [na cimeira da CPLP]. É, portanto, com o Presidente que vai passar os 60 anos no sábado, propunha que brindássemos a um dia muito feliz”, desejou.
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