Pharol fecha o primeiro semestre com prejuízos de 1,3 milhões
No primeiro semestre, a Pharol registou um resultado líquido negativo de aproximadamente 1,3 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos de 1,7 milhões de euros, em igual período de 2020.
A Pharol registou um prejuízo de aproximadamente 1,3 milhões de euros no primeiro semestre, valor que compara com um resultado líquido negativo de 1,7 milhões de euros, apurado no mesmo período de 2020, foi comunicado ao mercado.
“O resultado líquido da Pharol no primeiro semestre de 2021 foi negativo em 1,3 milhões de euros, justificado essencialmente pelos custos operacionais recorrentes de 1,4 milhões de euros”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Entre janeiro e junho de 2020, a empresa tinha registado um prejuízo de 1,7 milhões de euros.
Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Pharol ascendeu a 1,42 milhões de euros negativos, quando, no período homólogo, foi de 1,38 milhões de euros negativos.
No primeiro semestre, os custos operacionais consolidados ascenderam a 1,46 milhões de euros, acima dos 1,44 milhões de euros contabilizados nos primeiros seis meses de 2020.
O capital próprio da empresa, por seu turno, teve uma diminuição de 30,5 milhões de euros para 134,9 milhões de euros, que reflete o prejuízo apurado no primeiro semestre e a desvalorização da participação na Oi, no valor de 29,8 milhões de euros.
Em 2020, a Pharol “promoveu a venda” da totalidade das suas ações preferenciais da Oi, resultando numa participação de 5,37% do capital.
No corrente ano, após vender uma parte das ações ordinárias da brasileira Oi, ficou com uma posição de 5,28%, sem ações de tesouraria.
“A nossa participada Oi prosseguiu no seu plano de alienação de ativos ‘non-core’ [não principal], com saliência especial para a venda de 58% da empresa que deterá as infraestruturas de fibra, a InfraCo, em processo que viria a ser confirmado em leilão e decisão judicial, já em 07 de julho”, apontou, citado no documento, o presidente da Pharol.
Luís Palha da Silva notou que “algumas menos boas notícias relativas ao primeiro trimestre” e após a apresentação do ‘guidance’ estratégico, a cotação da Oi “ressentiu-se ao longo dos primeiros meses de 2021”.
Contudo, esta tendência acabou por ser mitigada face a uma revalorização do real.
“Internamente, manteve-se elevada concentração de esforços na redução dos custos de funcionamento, tendo sido possível contar, neste primeiro semestre do ano, com decisões favoráveis de diferentes processos de contencioso fiscal e com as consequentes devoluções de pagamentos indevidamente efetuados”, acrescentou Palha da Silva.
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