Navigator aposta até 12 milhões ano em nova área de packaging
Com o mundo a tentar reduzir consumo de plástico, a Navigator avançou para a produção de produtos de packaging. Tenciona investir entre os 10 e 12 milhões de euros nesta nova área de negócio.
A Navigator Company vai focar-se na produção de packaging sustentável nos próximos anos, com um investimento anual entre os 10 e 12 milhões de euros, revelou a papeleira em comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Companhia justifica decisão como uma resposta à necessidade de reduzir o consumo de plástico a nível mundial.
“A empresa decidiu avançar de forma decisiva para a produção de novos produtos de packaging, desenvolvendo uma nova área de negócio, num segmento em grande crescimento e como resposta à necessidade sentida a nível mundial de diminuir o consumo de plástico”, referiu a Navigator em comunicado.
A papelaria revelou ainda que antevê vender até ao final do presente ano “um volume já significativo de papel para packaging e, em 2022, alargar a sua oferta”, acrescentando que o objetivo da empresa “é aumentar gradualmente a produção até atingir cerca de 200 mil toneladas em 2025/2026″.
De acordo com as previsões da empresa, o Capex previsto nesta primeira fase de produção destes produtos será entre os 10 e 12 milhões de euros, por ano, ao longo dos próximos anos.
A Navigator destaca também o intuito de expandir futuramente a sua nova área de negócio para os segmentos de “flexiblepackaging, bags e kraftline“.
Lucro da Navigator sobe 46% para 64 milhões de euros no 1º semestre
Navigator viu os lucros aumentarem mais de 46% nos primeiros seis meses do ano, totalizando cerca de 64 milhões de euros, informou a empresa em comunicado.
Entre janeiro e junho, a empresa alcançou um resultado líquido de 64,4 milhões de euros, acima dos 44 milhões de euros registados no mesmo semestre do ano passado. No mesmo período, o EBITDA (lucro antes de impostos) totalizou 150,5 milhões de euros, também acima dos 140,1 milhões de euros registados no semestre homólogo.
Quanto à margem sobre vendas, esta subiu 21,1% ao beneficiar “da melhoria dos volumes de papel, dos preços de venda de pasta e de poupanças nos custos variáveis unitários”, diz a empresa, que destaca ainda um volume de negócios de 715 milhões de euros.
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