Mudanças na liderança de topo da Mercadona Portugal

Elena Aldana, até aqui diretora-geral de relações internacionais da Mercadona e, desde 2016, a cara do retalhista espanhol no mercado português saiu da companhia.

Elena Alda era desde 2016 a cara da Mercadona em Portugal

A cara da Mercadona em Portugal vai mudar. Elena Aldana, até aqui diretora-geral de relações internacionais da Mercadona e, desde 2016, a cara do retalhista espanhol no mercado português deixou a companhia após oito anos ligada ao gigante espanhol. Não foi possível apurar junto da empresa se já foi nomeado um substituto para a gestora que liderou a entrada da Mercadona em Portugal, o seu primeiro mercado de internacionalização.

“Foi o meu último dia na Mercadona. Durante oito anos foi a minha casa, aprendi muito e conheci pessoas inesquecíveis. E isso é o que mais levo: as pessoas. Autênticos profissionais, companheiros e amigos que, cada dia acordam com a vontade de fazer as coisas um pouco melhor”, anunciou a gestora numa publicação no LinkedIn.

“A minha equipa foi um pilar fundamental e foi a quem mais me custou dizer adeus, se não tivesse sido por eles, seguramente, teria tomado esta decisão há mais tempo. Sois os melhores e sabem que isto não é um adeus, porque manteremos contacto”, disse ainda na mesma publicação.

Até ao momento, a Mercadona não adiantou à Pessoas se já foi encontrada uma nova liderança para a companhia em Portugal, o primeiro mercado de internacionalização do retalhista alimentar espanhol.

“A Elena decidiu iniciar um nova etapa profissional na sua vida e, por parte da Mercadona, agradecemos o esforço que dedicou a desenvolver o projeto da Mercadona em Portugal. Estamos certos que lhe irá correr bem”, disse apenas fonte oficial do retalhista espanhol quando contactada pela Pessoas.

Expansão a Sul para 2022

A mudança surge num momento em que a companhia está a preparar a entrada a Sul do país prevista para 2022, depois das primeiras aberturas de lojas na região Norte. Neste momento, a cadeia já tem 20 supermercados nos distritos do Porto, Braga, Aveiro e Viana do Castelo, depois da primeira abertura de loja a 2 de julho de 2019, no Canidelo.

A Sul a cadeia já tem um espaço fechado em Montijo, escolhido o local para o segundo centro de coinovação (bairro de Alvade) e o centro logístico de Almeirim, que irá servir a zona centro e sul, cujas obras deverão arrancar mais para o final do ano.

Este ano a companhia conta investir 150 milhões de euros (uma subida face aos 113 milhões injetados em 2020) garantindo a abertura das nove lojas, cerca de 20 milhões serão alocados à construção de uma nave de 50 mil metros quadrados no parque industrial de Laúndos, na Póvoa de Varzim – para receber o sistema de limpeza de caixas de plástico reutilizáveis. Até ao final do ano, a Mercadona quer adicionar mais 600 colaboradores aos cerca de 1700 da Mercadona que já tem no mercado nacional.

No ano passado, o primeiro ano completo de atividade da cadeia no país, a Mercadona obteve receitas de 186 milhões de euros, tendo aumentado as compras a fornecedores nacionais. Desde 2016, ano do anúncio de entrada, registou um aumento no volume de compras a fornecedores portugueses de 400%. Nesse ano, a companhia comprou 52 milhões de euros a 25 fornecedores nacionais, em 2020 compraram a 700 um total de 369 milhões de euros, dos quais cerca de 80% seguiram para Espanha.

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