Despesa da ADSE caiu 13% para valor mais baixo desde 2016 por causa da pandemia

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

A ADSE melhorou significativamente as suas contas durante o primeiro ano da pandemia por causa da menor procura por serviços de saúde.

Com menos consultas (e outros atos médicos) a realizarem-se por causa das restrições e receios devido à pandemia, a despesa da ADSE caiu 13% em 2020 para os 532,2 milhões de euros e atingiu o valor mais baixo desde 2016 (475,6 milhões de euros). No regime convencionado, em que existem acordos com os prestadores privados, os gastos caíram mais de 20%. Os dados constam do Relatório de Atividades de 2020 que é noticiado esta quinta-feira pelo Público (acesso condicionado).

Porém, o número de beneficiários aumentou no ano passado, após as quedas registadas entre 2017 e 2019, o que é explicado pela adesão dos ex-precários do Estado através do PREVPAP. Assim, a receita da ADSE com descontos dos beneficiários (3,5% da sua remuneração base) aumentou 2,6%, atingindo os 623,8 milhões de euros. Esta subida permitiu à ADSE melhorar o seu resultado operacional, passando de 50 milhões de euros em 2019 para 139,7 milhões de euros em 2020.

Esta dinâmica da despesa e da receita em ano de pandemia acabou por ter um contributo positivo na sustentabilidade futura do sistema. Porém, nem tudo são rosas: no parecer que deu ao relatório, o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE mostrou preocupação sobre o impacto da redução da procura por atos médicos durante a pandemia na saúde futura dos beneficiários da ADSE.

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