Com muitas lágrimas e aplausos, Messi despediu-se do Barcelona ainda sem novo destino fechado
Lágrimas, longos aplausos de pé e muitas perguntas, assim foi a última conferência de imprensa de Messi no Barcelona. Jogador diz que tem clubes interessados, como o PSG, mas não fechou com nenhum.
Lionel Messi entra a chorar na última conferência de imprensa no FC Barcelona e assim fica por um algum tempo, limpando o nariz com um lenço de papel. Segue-se um longo aplauso de pé, de dirigentes e jogadores. Comovido volta a chorar e continua sem conseguir falar. Só ao fim de vários minutos o craque, que venceu 34 títulos e marcou 672, começa a responder às perguntas. “Fiz tudo o que podia mas não foi possível” renovar, disse, apontando para as regras da liga espanhola, tal como na sexta-feira fizera o presidente do clube, Joan Laporta.
“Tínhamos tudo acordado e no fim não foi possível”, disse Lionel Messi, culpando o teto salarial aos clubes imposto pela LaLiga pelo rompimento com o Barcelona. “O clube e Laporta fizeram tudo o possível. Da minha parte também fiz tudo. Queria ficar, mas não foi possível”, garantiu o jogador.
Perante a insistência dos jornalistas, que queriam perceber porque não houve um entendimento, nomeadamente com um salário mais baixo, Messi respondeu que baixou em 50% o valor da contratação, mas mesmo assim não foi suficiente. Depois disso, “o clube não me pediu mais nada”, asseverou. “A LaLiga não permitia, porquê continuar a tentar”, acrescentou.
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Sobre o futuro, o jogador que entrou no clube Blaugrana com 13 anos, disse que o Paris Saint Germain é “uma possibilidade, mas ao dia de hoje, neste momento, não está nada fechado”. Contou que assim que se soube do rompimento com o FC Barcelona recebeu “várias telefonemas” de outros clubes, mas as negociações prosseguem.
O momento “mais difícil da carreira”.
Messi falou ainda das emoções de deixar o emblema de uma vida. “Foi um balde de água fria. Foi muito triste e duro. Ainda estamos a assimilar”, afirmou. “Até hoje não tinha caído na realidade de deixar este clube e mudar a minha vida por completo. É uma mudança muito difícil, também para a minha família. Há que aceitá-la e seguir em frente”, partilhou. Disse mesmo que este era “o momento mais difícil da carreira”.
“Muito triste” por deixar o clube, afirmou que leva mais bons momentos do que maus e que deu “sempre o máximo” pelo clube em todas as competições. Às tantas, um dos jornalistas pergunta ao jogador como é que quer ser recordado. “Cada um que me recorde como queira”, respondeu o craque. No final, mais um longo aplauso com a sala toda de pé.
Veja a conferência de imprensa na íntegra:
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