Vacinação completa reduz “11 vezes a probabilidade de óbito”, diz Gouveia e Melo
O vice-almirante admite que pode existir um "receio infundado" quanto às vacinas, mas rebate este receio com dados. "Tomar a 2ª dose reduz em 11 vezes a probabilidade de óbito", apontou Gouveia e Melo
O coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19 admite que pode existir um “receio infundado” quanto às vacinas, contudo, reforça “que não há dúvida nenhuma que a vacinação veio reduzir a mortalidade”. “Tomar a segunda dose reduz em 11 vezes a probabilidade de óbito”, afirmou Henrique Gouveia e Melo, em entrevista à SIC.
Questionado sobre o facto de existirem algumas pessoas que não querem tomar a vacina contra a Covid-19, o vice-almirante admite que “pode haver um receio infundado”, mas contraria este receio com os números atuais. “Se olharem para as mortes que tínhamos em janeiro e ao próprio surto pandémico, essa diferença de 300 mortos por dia para 10 ou 15, deve-se essencialmente ao processo de vacinação”, sinalizou.
Nesse sentido, o coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19 salienta a importância da vacinação. “Tomar a segunda dose reduz em 11 vezes a probabilidade de óbito. Por isso, encurtámos o intervalo entre a primeira e a segunda dose”, sinalizou.
Quanto à possibilidade de vir a ser uma administrada uma terceira dose da vacina, Gouveia e Melo garante que “teremos vacinas” suficientes, caso isso venha a ser necessário mas reforça que “quem vai decidir é a DGS”.
Relativamente às fraudes no decurso do processo de vacinação, o vice-almirante garantiu que todos os casos de vacinação indevida foram reportados “à IGAS e à PJ” e que “terão consequências”. Apesar de não adiantar números, Gouveia e Melo adianta que “muitos deles já passaram a fase de inquérito”. “Acho que a justiça será feita”.
Por fim, Gouveia e Melo descarta que tenha existido qualquer pressão política para que a DGS recomendasse a vacinação a todos os jovens entre os 12 e os 15 anos, referindo que já viu a diretora-geral da saúde “a reagir em muitas situações”. “A DGS usou todo o tempo que tinha para decidir. As decisões antes do tempo não servem para nada“, elencou.
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