Vitamina E-Tech dá mais energia ao Clio

É híbrido, mas não tem cabo. É pequeno, mas cheio de genica. Traz um motor elétrico que juntamente com o 1.6 a gasolina oferece 140 cv de diversão (com baixos consumos).

A eletrificação dos automóveis veio para ficar. Por isso, marca a marca, segmento a segmento e modelo a modelo, a ordem é para equipar tudo com motores elétricos. Se não são puros elétricos como é o caso do Zoe ou do Twingo, são híbridos a gasolina. A fórmula já está a ser aplicada nos Mégane, Captur, isto depois de ter sido estreada naquele que é o best seller da marca francesa, o Clio.

O Clio híbrido é igual às demais versões, a gasolina ou a gasóleo. Não se nota qualquer diferença estética, nem mesmo a tradicional portinhola extra que estas versões costumam ostentar a apelar aos benefícios fiscais para empresas. Nada. Este é um full hybrid, ou seja, e um hibrido sem a opção de carregamento que, honestamente, praticamente ninguém usa.

Só um olhar atento consegue perceber que é um Clio diferente. É que este traz E-Tech inscrito na traseira, designação que a marca francesa dá a estes modelos híbridos. Um olhar atento ou um ouvido apurado, isto porque tantas vezes andamos em modo elétrico que não há barulho nem para o interior nem no exterior.

Potência compacta

O Clio rola muitas vezes em modo totalmente elétrico naquele que é o seu palco: a cidade. E é agradável que assim seja, principalmente no tradicional para arranca nas horas de ponta. Torna tudo mais fácil. Torna tudo mais suave ao mesmo tempo que sabemos que estamos a poupar litros de combustível (e a ajudar a conter as emissões de gases poluentes para a atmosfera).

Os consumos são dignos de nota quando se faz uma gestão correta entre elétrico e a gasolina, contando com a ajuda tanto do modo Eco como da posição B da caixa automática, que permite conduzir praticamente apenas com um pé. Quando se retira o pé do acelerador, é aproveitada a energia da desaceleração para carregar a bateria que praticamente nunca está cheia, mas também não fica a zeros (o motor a gasolina encarrega-se de a recarregar).

É possível fazer médias em torno dos 4 litros/100 km, mas o mais normal será ao nível dos 5 litros. Mas quando se quer mais deste utilitário, os valores sobem para a casa dos 6 litros. Ainda assim é um resultado comedido tendo em conta que estamos a falar de um modelo compacto, mas que além do motor elétrico tem um a combustão de 1.6 litros. É que no total temos à disposição 140 cv.

Espírito desportivo

Tem alma este Clio híbrido. A caixa de velocidades está mais adaptada a um estilo de condução a pensar nos consumos, fazendo passagens suaves nas voltas do dia-a-dia, mas quando se lhe exige andamentos mais vigorosos nota-se alguma confusão, ao início. Depois aprende que se o espírito de quem está ao volante é outro: quer dar uso ao lado mais desportivo de um modelo que podemos chamar de pocket rocket.

Com andamentos mais acelerados, o motor a combustão assume o controlo. É despachado quanto baste é bastante ágil, contando para isso com um chassis bastante competente. E toda a suspensão responde de forma correta, garantindo o equilíbrio necessário para evitar quaisquer sustos ao volante — que as ajudas eletrónicas ajudam a evitar. Mesmo em estradas de curva e contracurva, onde “piloto” e “copiloto” desta versão RS Line contam com o bom apoio lombar dos bancos dianteiros para evitarem andar aos chocalhos.

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