Têxtil Domingos Almeida dá 3,5 milhões para comprar empresas do grupo Moretextile
A empresa de Lordelo, Domingos Almeida, apresentou a "proposta mais atrativa", no valor de 3,5 milhões, para comprar a têxtil António de Almeida & Filhos. Venda será confirmada dia 7 de setembro.
A têxtil Domingos Almeida, localizada em Lordelo, apresentou a “proposta mais elevada”, no valor de 3,5 milhões de euros, para comprar as empresas do universo António de Almeida & Filhos (AAF), que inclui a António Almeida e Filhos, a Morecoger e a Moretextile Imobiliária.
“A proposta da Domingos Almeida é a que reúne todas as condições que estavam concretizadas no anúncio que pedia um valor base de três milhões e a salvaguarda dos postos de trabalho”, conta ao ECO o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, Francisco Vieira.
Uma das condições das propostas era a garantia dos postos de trabalho dos cerca de 200 colaboradores. A proposta da Domingos e Almeida garante os postos de trabalho, mas a garantia só será confirmada dia 7 de setembro na assembleia de credores. O coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes adianta que os salários de agosto dos 210 trabalhadores estão assegurados e que serão pagos pela massa insolvente.
No total foram entregues três propostas, sendo que duas foram aceites e uma foi excluída. A têxtil Domingos de Almeida apresentou uma proposta de 3,51 milhões de euros, a JF Almeida, a empresa do irmão, Joaquim Almeida, apresentou uma proposta no valor de 3,1 milhões de euros, paga em quatro prestações anuais, ou o pagamento de 6,2 milhões de euros pagos em oito anos com dois de carência, e, por fim, a Mabera apresentou uma proposta de um euro.
Em relação à proposta da JF Almeida, o sindicato diz que para quem vende “é uma proposta atrativa”, mas que “não é atrativo aguardar oito anos pela concretização do pagamento“, tendo em conta que está em cima de mesa um processo de insolvência. No entanto, Francisco Vieira realça que a “assembleia é soberana e que vai conhecer o conteúdo das propostas e só depois é que será anunciada a decisão”.
As propostas vão ser apresentadas aos credores em assembleia agendada para as 10 horas do dia 7 de setembro, no Tribunal de Guimarães. No entanto, o sindicato adianta ao ECO que o administrador de insolvência da têxtil António de Almeida & Filhos, Bruno Costa Pereira, já disse que “a proposta vencedora é a de Domingos Almeida”.
As empresas do universo António de Almeida & Filhos (AAF), que inclui a António Almeida e Filhos, a Morecoger e a Moretextile Imobiliária estavam à venda por um preço base de três milhões de euros.
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