CP rescinde contrato com empresa de limpeza com salários em atraso
A CP rescindiu o contrato com a Ambiente e Jardim e lançou uma consulta para a contratação urgente de outra empresa de prestação de serviços de limpeza.
A CP rescindiu o contrato com a Ambiente e Jardim, cujos trabalhadores estão em greve contra os salários em atraso, e lançou uma consulta para a contratação urgente de outra empresa de prestação de serviços de limpeza.
“A CP – Comboios de Portugal comunicou hoje à empresa Ambiente e Jardim a rescisão do contrato de limpeza de comboios e instalações que detinha com esta empresa”, diz um comunicado emitido esta quarta-feira pela transportadora.
De acordo com a mesma nota de imprensa, “foi também lançada uma consulta para contratação urgente de serviços de limpeza, cuja adjudicação se prevê realizar no próximo dia 03 de setembro, permitindo, assim, retomar o normal funcionamento da limpeza dos comboios e instalações da CP.
Os trabalhadores da Ambiente e Jardim iniciaram esta quarta-feira uma greve de seis dias contra a falta de pagamento dos salários de julho e agosto por parte da empresa de limpeza industrial e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD), a adesão foi quase total a nível nacional.
A CP tinha admitido que esta greve poderia causar algumas perturbações na circulação de comboios, mas fonte oficial da empresa disse à Lusa que não houve qualquer supressão esta quarta-feira.
“Apesar dos constrangimentos associados à greve dos trabalhadores afetos ao atual prestador de serviços, a circulação de comboios está a realizar-se com normalidade, não se registando qualquer supressão de serviços”, diz o comunicado divulgado.
Os cerca de 500 trabalhadores já concretizaram várias ações de luta e o STAD tem tido reuniões com os clientes da Ambiente e Jardim, que têm vindo a substituir esta empresa por outras do setor, que asseguraram aos trabalhadores a manutenção dos respetivos postos de trabalho.
O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, e a Câmara Municipal de Sintra também tomaram essa decisão recentemente.
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