S&P 500 e Nasdaq entram em setembro com o pé direito
O Dow Jones desceu ligeiramente enquanto o S&P 500 e o Nasdaq valorizaram à boleia da subida das cotadas tecnológicas.
O S&P 500 e o Nasdaq atingiram máximos intradiários nesta quarta-feira, fechando a primeira sessão de setembro em alta. Este foi o resultado de um maior interesse pelas cotadas tecnológicas aliado à esperança de que a Fed vai manter os estímulos durante mais tempo por causa dos dados do mercado de trabalho. O Dow Jones fechou em terreno negativo.
O índice industrial desvalorizou 0,14% para os 35.312,53 pontos ao passo que o tecnológico Nasdaq valorizou 0,33% para os 15.309,38 pontos. O S&P 500 — que acumula uma valorização de 20% desde o início do ano — subiu 0,03% para os 4.524,09 pontos. O setor tecnológico, o qual tende a beneficiar do ambiente de taxas de juro baixas, subiu 0,5%, com destaque para a Apple que valorizou mais de 1%, atingindo um novo máximo.
Os números do mercado de trabalho divulgado esta quarta-feira mostram uma evolução menos positiva do que a esperada: as empresas criaram menos empregos em agosto do que o previsto, num total de 374 mil postos de trabalho, o que compara com a estimativa do Dow Jones de 600 mil empregos. Além disso, também foram revelados novos dados que mostram que a atividade das fábricas na Ásia e na Europa também perdeu dinamismo em agosto.
Os mercados aguardam agora pelos dados mais completos que vão ser divulgados na sexta-feira, mas já existe a expectativa de que os piores números do mercado de trabalho levem a Reserva Federal norte-americana a atrasar a redução da compra de ativos que está prevista ainda para este ano, o que tenderia a beneficiar os mercados bolsistas.
Por outro lado, outros dados mostraram que a atividade industrial nos EUA acelerou em agosto, de forma inesperada, graças a uma subida forte do número de encomendas. Porém, um indicador do emprego nas fábricas baixou para um mínimo de nove meses.
Em Wall Street, um dos setores que mais desceu foi a da energia, registando a terceira sessão consecutiva de quedas. Tal acontece num dia em que a cotação do petróleo está em baixa depois de a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ter decidido manter o atual acordo sobre o aumento gradual da produção.
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