Ivo Rosa travou escutas a iraquianos do Daesh
Decisão de Ivo Rosa acabou por ser revertida pelo Tribunal da Relação, mas entretanto, a investigação esteve parada quase três meses.
Depois de terem começado a ser investigados em 2017, os dois irmãos iraquianos detidos na semana passada por suspeitas de terrorismo começaram a ser alvo de escutas telefónicas, autorizadas em outubro desse ano por Ivo Rosa. Contudo, quatro meses depois, o juiz de instrução recusou prolongar essas autorizações judiciais, admitindo apenas o recurso à recolha de imagens e de sons, avança o Expresso (acesso pago) esta sexta-feira.
O juiz justificou a sua decisão por considerar que durante esse tempo “não existiu qualquer conversação relacionada com os factos em investigação”. No entanto, a sua decisão acabou por ser revertida pelo Tribunal da Relação, mas entretanto, a investigação esteve parada quase três meses, como noticia também o Diário de Notícias (acesso pago).
Yasser A. e o irmão Ammar A. estão indiciados por crimes de terrorismo e contra a humanidade, suspeitos de pertencerem ao Daesh. Yasser A. era um dos empregados que estavam presentes na visita que o primeiro-ministro, António Costa, e o antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, realizaram em janeiro de 2018 ao restaurante Mezze, em Arroios, Lisboa, reconhecido pela integração de refugiados, que também foi visitado por Marcelo Rebelo de Sousa, em junho do mesmo ano.
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