Hilton “atraca” no cais de Gaia com hotel de 40 milhões
Localizado nos antigos armazéns de vinho do Porto da Gran Cruz, o Hotel Hilton Porto Gaia, com oito pisos e cinco estrelas, tem 194 quartos e resulta de um acordo de franchising com a Sabersal.
Chama-se Hotel Hilton Porto Gaia, ocupa uma área útil de 32 mil metros quadrados divididos por 8 pisos, e é apenas a segunda propriedade em Portugal a transportar o nome da conhecida marca de hotelaria de origem norte-americana, depois do Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa.
Construído nos antigos armazéns de vinho do Porto do grupo Gran Cruz, no número 124 da Rua de Serpa Pinto, no centro histórico de Vila Nova de Gaia, esta unidade de cinco estrelas com 194 quartos e suites foi orçamentada em mais de 40 milhões de euros na primeira versão elaborada pelo grupo CS, do empresário Carlos Saraiva, que faliu com dívidas de 1,2 mil milhões de euros.
O Hotel Hilton Porto Gaia — novo vizinho do The Lodge Wine and Business Hotel, inaugurado há um ano pelo empresário Mário Ferreira — resulta de um acordo de franchising com a Sabersal, sociedade ligada à ECS Capital. A empresa portuguesa de private equity detém os hotéis da marca NAU e, também na Invicta, ficará a explorar o hotel que está a ser construído pela Lucios na antiga sede do FC Porto, na Avenida dos Aliados.
Os promotores preveem a criação de mais de uma centena de postos de trabalho diretos e indiretos. Um restaurante, um bar panorâmico com vista para o Douro, um SPA com 1.100 m2, um ginásio aberto ao público, um estúdio de pilates e salas para eventos (incluindo um auditório com 356 lugares e uma ballroom com capacidade para 600 pessoas) e um parque de estacionamento fazem parte deste projeto, que se vinha arrastando desde 2008.
Ainda sem data oficial para a abertura, que deverá estar para breve, este é um dos três novos hotéis da cadeia Hilton em território nacional – os outros estão previstos para os Açores em 2022 e para Cascais em 2023 –, anunciados em dezembro de 2020 e que resultam de acordos de franchising ou de gestão. No caso do Legacy Hotel Cascais, o investimento é da Honest Talents, detida pela promotora imobiliária chinesa de luxo Reformosa, da empresária sino-americana Ming Chu Hsu.
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