Moedas aquém do resultado do PSD e CDS em 2017
Medina também piora o resultado face a 2017, segundo uma sondagem do Público, necessitando novamente do Bloco ou da CDU para ter um executivo com maioria.
O ex-comissário europeu não deverá conseguir melhorar o resultado que PSD (Teresa Leal Coelho) e CDS (Assunção Cristas) registaram em 2017: segundo o estudo de opinião conduzido pelo Centro de Sondagens da Universidade Católica Portuguesa (Cesop) para oPúblico (acesso condicionado) e para a RTP, Carlos Moedas deverá ficar com 28% dos votos, aquém dos 31% alcançados em 2017 pelas duas candidatas. Porém, na realidade, a direita poderá melhorar o seu resultado uma vez que a Iniciativa Liberal, que decidiu não se juntar a Moedas, poderá chegar aos 5% e eleger um vereador.
Fernando Medina, em coligação com o Livre (Rui Tavares), não irá além dos 37%, pior do que os 42% registados há quatro anos. Sem maioria absoluta, o PS terá de negociar um acordo com o PCP ou o BE, ou ambos. A CDU deverá obter 11% dos votos, mais do que os 9,5% de 2017, podendo eleger entre um a dois vereadores. Já o Bloco de Esquerda deverá manter-se na casa dos 7%, com um vereador. Tanto o PAN como o Chega têm 3% e não deverão conseguir eleger.
A esmagadora maioria dos inquiridos (74%) acredita que a vitória será da coligação Mais Lisboa, liderada por Medina, e apenas 4% acreditam que a vitória será da coligação Novos Tempos, liderada por Moedas. O estudo de opinião permite ainda perceber que, quanto à transferência de votos, 18% dos que votaram Bloco e 7% dos que votaram na CDU escolhem agora a coligação PS/Livre. A Iniciativa Liberal tira dez pontos percentuais aos votos de 2017 do PSD e CDS e dois pontos ao Bloco.
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