Advocatus Summit Porto: “Angola não tem bazucas, não tem planos de resiliência e vive do petróleo”
“O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola” foi o tema debatido no painel patrocinado pela AVM, com António Vicente Marques e José Alves do Carmo.
No painel dedicado ao tema “O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola” — a Advocatus Summit Porto recebeu os sócios António Vicente Marques, managing partner da AVM Advogados, José Alves do Carmo, sócio da AVM, num debate moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.
A conversa sob o mote “O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola” começou com a intervenção de António Vicente Marques, sócio fundador da AVM, um escritório que começou em Angola. “O impacto foi grande em Angola e no tecido empresarial angolano”, disse. “Principalmente porque muitas empresas ficaram com grandes restrições com pessoal que não era residente permanente. Efeitos na mobilidade que se fazia de forma muito regular”.
Desde há 12 anos que a AVM se instalou em Lisboa e no Porto. O sócio responsável pelo escritório de Lisboa, José Alves do Carmo, começou por defender que “Angola reagiu primeiro do que países como Portugal. Logo em fevereiro de 2020 foram limitadas as viagens de alguns países”. E “tivemos alguma preocupação de alguns clientes. Houve algum pânico porque como qualquer área de negócio, é preciso estar presente”. Realçando o papel da AVM, “foram momentos desafiantes e muito trabalho”. O sócio de Lisboa sublinhou que a AVM – especializada essencialmente no setor empresarial petrolífero – teve muitas questões laborais a resolver dos seus clientes. António Vicente Marques admitiu que “antecipamos medidas adotadas pela DGS” e que a preocupação da AVM foi também de criar uma “task force que sistematicamente ia acompanhando a legislação”.
A conversa já está disponível. Veja aqui o vídeo.
Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, PLMJ, AVM Advogados e PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados. Contamos ainda com o patrocínio da Universidade Portucalense.
Programa
Painel 1 – Entrevista “Distribuição: desafios, aprendizagens e a sustentabilidade num dos setores chaves da economia”
- Com Fabrice Lachize, Diretor Geral da Lordelodis (E. Leclerc Guimarães) e Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, entrevistado por Maria de Deus Botelho, sócia contratada da Abreu Advogados. Vídeo aqui.
Painel 2 – “Novas formas de trabalhar: o que falta legislar no teletrabalho?”
- Com José Pedro Anacoreta, sócio da PLMJ, e Protásio Leão, Diretor de Recursos Humanos da Rangel, moderado por Frederico Pedreira, jornalista do ECO/Advocatus. Vídeo aqui.
Painel 3 – Entrevista “Regras de acesso à profissão estão a mudar. Formação nas Universidades versus formação da Ordem dos Advogados”
- Com Maria Emília Teixeira, docente investigadora da Universidade Portucalense, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Vídeo aqui.
Painel 4 – “O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola”
- Com António Vicente Marques, managing partner da AVM Advogados, José Alves do Carmo, sócio da AVM, e moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.
Painel 5 – “Advocacia pós-pandémica: novo normal ou business as usual?”
24 de setembro
- Com Daniel Torres Gonçalves, sócio da PRA, e Lin Man, sócia da PRA, moderado por Frederico Pedreira, jornalista do ECO/Advocatus.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Advocatus Summit Porto: “Angola não tem bazucas, não tem planos de resiliência e vive do petróleo”
{{ noCommentsLabel }}