Bolsas norte-americanas ganham fôlego com recuperação das tecnológicas

As bolsas norte-americanas voltam a recuperar o fôlego à boleia das ações ligadas ao setor tecnológico, que beneficiam da queda dos juros da dívida dos EUA. 

Depois das perdas acentuadas na sessão anterior, os principais índices norte-americanos voltam a recuperar o fôlego à boleia das ações ligadas ao setor tecnológico, que beneficiam da queda dos juros da dívida nos EUA.

O índice de referência S&P 500 avança 0,33% para 4.366,90 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,26% para os 34.389,61 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq soma 0,46% para 14.614,24 pontos.

Nesta sessão, as cotadas ligadas à tecnologia estão em destaque, dado que beneficiam da queda das taxas de juro das obrigações do Tesouro norte-americanas a 10 anos, após estas terem saltado 20 pontos base depois de a Fed referido que poderá dar início à retirada dos estímulos “em breve”.

“Tudo se resume às yields das obrigações a 10 anos. O motivo pelo qual se está a sentir um ligeiro alívio (hoje) é porque as taxas não estão a subir, o que dá aos mercados um tempo para respirarem”, sinaliza Thomas Hayes, da Great Hill Capital, em Nova Iorque, em declarações à Reuters.

Neste contexto, entre os “pesos pesados” da tecnologia que estão a ser mais beneficiados nesta sessão está a Apple, cujos títulos somam 0,67% para 142,86 dólares. Ao mesmo tempo, a Alphabet, dona da Google, ganha 0,74% para os 2.743,87 dólares, enquanto a Netflix valoriza 1,94% para 595,18 dólares.

Em contrapartida, as ações ligadas ao setor petrolífero estão entre as mais penalizadas, na sequência da queda das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. A título de exemplo, a Exxon Mobil cede 1,27% para 59,16 dólares, ao passo que a Chevron Corp desvaloriza 0,94% para 102,39 dólares.

Na terça-feira os investidores estiveram atentos às declarações do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell, e da secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, que discursam perante o comité de serviços financeiros no Senado. Nesse encontro, Yellen avisou que capacidade de o governo federal dos EUA se financiar acaba em 18 de outubro, se o limite da dívida pública não for elevado. “É imperativo que o Congresso resolva rapidamente o limite da dívida. Se não o fizer, os EUA podem entrar em incumprimento pela primeira vez na história”, disse.

Oa republicanos do Senado bloquearam a proposta que já tinha sido aprovada na Câmara dos Representantes e que visava financiar o governo federal e suspender o teto da dívida, justificando que isso iria dar carta branca a Joe Biden para avançar com planos “irresponsáveis”.

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