Nas notícias lá fora: Facebook, Pandora Papers e Merck

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

Depois das acusações, Zuckerberg nega que a empresa dê prioridade aos lucros em detrimento da segurança. Os advogados de Paulo Gudes vão explicar à Justiça brasileira participação em offshore.

O Governo espanhol está a preparar uma redução dos benefícios fiscais para as empresas de arrendamento. Depois das acusações feitas por uma denunciante, Mark Zuckerberg nega que o Facebook dê prioridade aos lucros em detrimento da segurança dos utilizadores. A marcar o dia está ainda a notícia de que a Google pretende utilizar a inteligência artificial para melhorar a eficiência dos semáforos. Na Justiça, os advogados do ministro brasileiro da Economia, Paulo Guedes, vão apresentar à PGR e ao Supremo Tribunal Federal esclarecimentos sobre os Pandora Papers.

Cinco Días

Governo espanhol prepara redução dos benefícios fiscais para empresas de arrendamento

O Governo espanhol está a preparar uma redução dos benefícios fiscais para as empresas proprietárias de imóveis destinados ao arrendamento. Na negociação do próximo Orçamento do Estado e de uma nova Lei da Habitação está em cima da mesa uma redução da bonificação no IRC destinado a este tipo de empresas que foi introduzida em 2014. Na terça-feira o PSOE e o Unidos Podemos avançaram na negociação do próximo Orçamento ao desbloquear os obstáculos existentes ao nível da Lei da Habitação que é para a formação de Ione Belarra essencial para ratificar o Orçamento.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

CNBC

Zuckerberg nega que Facebook coloque os lucros à frente da segurança

O diretor executivo e co-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu a empresa das acusações de uma denunciante que disse ao Congresso dos EUA que o gigante das redes sociais dá prioridade aos lucros em detrimento da segurança. “No cerne destas acusações está a ideia de que damos prioridade aos lucros em detrimento da segurança e bem-estar. Isto simplesmente não é verdade”, disse Mark Zuckerberg num longo post na sua página do Facebook. O chefe do Facebook também disse que “muitas das acusações não fazem sentido” e que não reconhece “o falso quadro da empresa que está a ser pintado”. “O argumento de que promovemos deliberadamente conteúdos que enfurecem as pessoas para obterem lucro é ilógico. Ganhamos dinheiro com a publicidade e o que os anunciantes nos dizem constantemente é que não querem que os seus anúncios apareçam ao lado de conteúdos que sejam prejudiciais ou que gerem raiva”, frisou.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Google quer utilizar inteligência artificial para controlar semáforos com maior eficiência

A Google reduziu o uso de combustível e os atrasos no trânsito entre 10% a 20% em quatro locais de Israel. Esta redução foi conseguida pela otimização dos semáforos através da inteligência artificial, pelo que a gigante tecnológica pretende testar este software no Rio de Janeiro, anunciou a empresa esta quarta-feira.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Agência Brasil

Paulo Guedes explica a PGR e Supremo Tribunal Federal participação em offshore

Os advogados do ministro brasileiro da Economia, Paulo Guedes, vão apresentar à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) esclarecimentos sobre os Pandora Papers. O responsável ter-se-á afastado da gestão da empresa offshore Dreadnoughts em dezembro de 2018, um mês antes de assumir o ministério. Em nota oficial, a defesa do ministro negou que Guedes tenha atuado de forma a misturar interesses públicos com privados. Os documentos que serão enviados aos dois órgãos mostram não ter havido nenhuma remessa ou retirada de valores para a companhia, que funciona nas Ilhas Virgens Britânicas, desde que Guedes tomou posse como ministro da Economia. A defesa negou que ele tenha beneficiado de forma privada de qualquer decisão relativa à política económica brasileira.

Leia a notícia completa na Agência Brasil (acesso livre)

Bloomberg

EMA vai iniciar exame contínuo de medicamento da Merck

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que pode iniciar em breve o exame de um comprimido do laboratório norte-americano Merck contra a Covid-19, abrindo caminho a um eventual pedido de autorização na União Europeia. A farmacêutica Merck afirmou na semana passada que, após um ensaio clínico, o seu medicamento, designado molnupiravir, reduzia para metade os riscos de hospitalização e morte de pacientes com covid-19, o que pode constituir um avanço significativo na luta contra a pandemia. “Estamos a considerar iniciar um exame contínuo deste composto nos próximos dias”, declarou Marco Cavaleri responsável pela estratégia para a vacinação no regulador europeu.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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