Tintas Barbot monta nova fábrica para a Diera em Rio Maior
O grupo Barbot vai abrir uma fábrica de revestimentos em pó no Ribatejo. A terceira unidade industrial da Diera é um investimento de 2,5 milhões de euros e vai estar concluída em 2022.
O Grupo Barbot, que detém a empresa de revestimentos Diera, vai abrir uma nova unidade fabril em Rio Maior, no Ribatejo. A fábrica representa um investimento de 2,5 milhões de euros e deverá estar concluída entre março e abril do próximo ano.
Carlos Barbot, presidente das Tintas Barbot, revela ao ECO que a nova unidade de revestimentos em pó terá uma capacidade de produção de 30 toneladas por ano e vai ser 100% automatizada, pelo que, em termos de emprego, vai contratar apenas cinco pessoas, distribuídas pela produção, armazém e departamento comercial.
Esta nova unidade com 1.500 metros quadrados e com uma torre com cerca de 20 metros de altura junta-se às fábricas da Diera em Leça da Palmeira (Matosinhos) e de Santo Tirso. Carlos Barbot explica que a “capacidade em Leça está esgotada” e que “este novo investimento prende-se com o bom desempenho que está a ter, tendo em conta que registou um crescimento de 18% no volume de negócios, quando comparado com 2020”.
Foi no início de 2019 que o grupo sediado em Vila Nova de Gaia comprou a Diera por 2,3 milhões de euros. Fundada em 1967, a empresa começou por se dedicar à produção de tintas e vernizes, evoluindo depois para o mercado das argamassas e colas.
No ano passado, a Diera, que emprega cerca de 40 pessoas, faturou sete milhões de euros e prevê aumentar esse registo para perto de nove milhões de euros no final deste ano. Um ano depois da abertura em Rio Maior, Carlos Barbot prevê faturar mais três milhões de euros com esta nova aquisição.
O presidente da Barbot, que está entre as três maiores empresas do setor a atuar em Portugal, sublinha ainda que esta nova fábrica da Diera, que vai ser construída de raiz, tem igualmente um foco na sustentabilidade, estando projetada “para consumir o mínimo de energia possível”.
Em ano de pandemia, a Barbot fez correr muita tinta e aumentou as vendas. Na ótica do presidente do Grupo, os portugueses aproveitam confinamento para dar “retoques na pintura”. Com a bricolage em alta, tanto a Diera como a Barbot cresceram.
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