CP não pode “ser gerida como uma repartição pública”, diz ex-presidente
Ex-presidente da CP diz que "sanear a dívida histórica" da empresa de comboios e retirá-la do "perímetro orçamental do Estado" é o melhor caminho.
O ex-presidente da CP, Nuno Freitas, avisou esta quarta-feira no Parlamento que a empresa de comboios “não pode ser gerida como uma repartição pública”, impondo-se sanear a sua dívida histórica e retirá-la do perímetro orçamental do Estado.
“Não vale a pena ir procurar gente que conhece o negócio, não vale a pena ir à procura de alguém que conhece profundamente o negócio do caminho-de-ferro em Portugal, para depois a empresa ser gerida como uma repartição pública”, disse Nuno Freitas em audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
O ex-presidente da CP foi chamado a requerimento do PSD, para prestar esclarecimentos sobre a decisão de abandonar o cargo no final de setembro, três meses antes do final do mandato. “É imperativo concretizar o saneamento da dívida histórica, porque esse é o primeiro passo para podermos tirar a CP do perímetro orçamental do Estado e a CP poder ser gerida da mesma forma que é gerida qualquer empresa da sua dimensão“, acrescentou.
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