PSD Madeira critica “práticas de agiotagem” da TAP devido a preços elevados

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O PSD Madeira criticou o que disse serem “práticas de agiotagem” da TAP nos voos de repatriamento da Venezuela. Considerou também que o primeiro-ministro é um "fora da lei" por incumprir Orçamentos.

O PSD Madeira criticou o que disse serem “práticas de agiotagem” da TAP nos voos de repatriamento da Venezuela, e considerou o primeiro-ministro, António Costa, como um “fora da lei”, pelo incumprimento de medidas dos Orçamentos do Estado.

As críticas surgiram no período de antes da ordem do dia do plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, depois de o deputado social-democrata Carlos Fernandes ter apontado os elevados custos praticados pela transportadora aérea nos voos de repatriamento da Venezuela, opinando que “um país que abandona as suas comunidades, a sua diáspora, só pode ser um país falhado”.

O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Carlos Rodrigues acrescentou que esta situação configura “práticas de agiotagem e extorsão” por parte da companhia aérea, com capital maioritariamente detido pelo Estado. “Este primeiro-ministro é um fora da lei em várias circunstâncias, muitas em relação à Madeira, e um trapaceiro. O seu destino esperemos [que] esteja bem traçado, porque não hesita em mentir”, afirmou Carlos Rodrigues.

O parlamentar disse que António Costa tem vindo a “meter na gaveta” e não cumpre medidas definidas nos Orçamentos do Estado e outras decisões da Assembleia da República. Em matérias relacionadas com a região, enunciou os decisões relacionadas com o subsídio de mobilidade, a aquisição de equipamento para melhorar a operacionalidade do Aeroporto da Madeira, a redução das taxas aeroportuárias para valores semelhantes aos praticados nos Açores e o projeto de construção do novo hospital da Madeira.

Também numa intervenção política, o deputado Rui Caetano (PS) falou do problema do desemprego na Madeira, que atingia 16.441 pessoas no segundo trimestre de 2021, e da precariedade laboral, que “empurrou” cerca de 17.000 jovens para a emigração, o que, no seu entender, evidencia “o falhanço total” das políticas do Governo Regional (PSD/CDS-PP).

O líder da bancada do maior partido da oposição na Assembleia da Madeira falou da “incapacidade da região para gerar emprego de forma consistente”, defendendo que a Madeira deve “encetar ferramentas para combater a precariedade e os baixos salários”. O deputado socialista sustentou ser necessário promover a diversificação da economia (porque está baseada no turismo), criar incentivos às empresas que contratem desempregados e haver uma aposta na formação das pessoas.

Rui Caetano sublinhou ainda que o PS/Madeira está particularmente “preocupado” com estes problemas e com a possibilidade da má aplicação dos fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que estão afetos à região.

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