Quase 78% dos trabalhadores ficaram “presos” ao salário mínimo
A maioria dos trabalhadores que em julho de 2020 recebiam a retribuição mínima mensal garantida de 2020 continuavam a recebê-la um ano depois, indica um estudo feito para o Ministério do Trabalho.
Quase 78% dos trabalhadores portugueses que recebiam o salário mínimo em julho do ano passado, então fixado em 635 euros, continuavam a recebê-lo um ano depois, altura em que foi aumentado para 665 euros. A conclusão resulta de um estudo do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, citado pelo Jornal de Negócios (acesso pago).
Contas feitas, só cerca de 20% dos trabalhadores conseguiu passar para escalões de remuneração acima da retribuição mínima mensal garantida. E apenas 11% das pessoas que estavam a receber o salário mínimo conseguiram subir para um escalão acima do montante proposto pelo Governo para 2022 (705 euros).
O estudo do GEP tem por base as declarações entregues pelas entidades patronais à Segurança Social de 2,3 milhões de trabalhadores por conta de outrem, ou membros de órgãos estatutários. A discussão em Concertação Social sobre a evolução do salário mínimo deverá ficar fechada esta sexta-feira.
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