PSD-Extra-Pluspremium

Ninguém sai com dignidade desta farsa em que a política se apresenta como um dueto entre ventríloquos candidatos a deputados e quem sabe a ministros da República.

A campanha para as eleições internas do PSD é o retrato de dois candidatos à procura de dois partidos. A singularidade da campanha é não ter sido uma campanha, mas sim a súmula avulsa de dois discursos paralelos, desconexos, mutuamente exclusivos. Rio que é candidato sem fazer campanha fala para o País. Rangel que é candidato em plena campanha fala para o partido. O País ignora Rio e o partido ouve Rangel. Neste excêntrico concurso partidário, estabelece-se uma diferença insultuosa para o PSD e para Portugal – a distinção entre os militantes do PSD e os portugueses, como se os militantes não fossem portugueses e os portugueses não tivessem o voto decisivo nas Legislativas.Fica-se na dúvida se é estratégia ou estupidez. Entretanto, o grande teatro político fica entregue a todo um desfile

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.