Novas tabelas de retenção baixam IRS em 175 milhões em 2022

O Executivo destaca também que, com a subida da remuneração mínima mensal garantida, um "maior número de contribuintes fica dispensado ou vê substancialmente reduzido o pagamento deste imposto".

Já foram publicadas as tabelas de Retenção na Fonte de IRS para 2022, no seguimento da aprovação da subida do salário mínimo para os 705 euros no próximo ano. O Governo sublinha que esse aumento do salário mínimo e o ajustamento progressivo entre as retenções na fonte e o valor do imposto a pagar “corresponde a um ajustamento de cerca de 175 milhões de euros”, em comunicado.

A atualização que tem sido feita nas tabelas ao longo dos últimos três anos “já tinha significado um ajustamento de cerca de 500 milhões de euros”, recorda o Ministério das Finanças, na nota que dá conta da publicação em Diário da República do despacho que aprova as novas tabelas de retenção na fonte a aplicar aos rendimentos do trabalho dependente e de pensões em 2022.

O Executivo destaca também que, com a subida da remuneração mínima mensal garantida, um “maior número de contribuintes fica dispensado ou vê substancialmente reduzido o pagamento deste imposto”.

Uma pessoa que receba uma remuneração bruta mensal de 710 euros passa a estar isenta de retenção na fonte em 2022, enquanto quem ganha entre os 720 e os 754 euros vê uma redução no pagamento, segundo mostram os cálculos do Governo.

Este ajustamento é “particularmente necessário nas tabelas relativas ao trabalho dependente (casado e não casado)”, sublinha o Ministério liderado por João Leão. Isto já que as tabelas relativas às pensões “já se encontram ajustadas entre o imposto retido e o imposto devido”.

Para um trabalhador não casado sem dependentes ou com um dependente, a poupança anual vai desde os 13 euros aos 70 euros, segundo as simulações das novas tabelas de retenção na fonte. A variação é a mesma para casados. Veja as simulações elaboradas pelo Governo:

(Notícia atualizada às 7h40)

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