Sustentabilidade da Segurança Social “exige novas fontes de financiamento”, diz ministra
Para Ana Mendes Godinho, a sustentabilidade do sistema da Segurança Social é o "compromisso social coletivo" do país, destacando ser necessário encontrar novas formas de o tornar sustentável.
A sustentabilidade do sistema de Segurança Social deve ser “um dos nossos grandes debates nos próximos tempos”, nomeadamente quanto às “formas de o tornar mais sustentável”, sublinhou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em entrevista ao Diário de Notícias (acesso pago) e à TSF (acesso livre).
Para Ana Mendes Godinho, trata-se de um “compromisso social coletivo”, sendo isso “que nos mantém a todos a querer estar no sistema”. É necessário conseguir “mais fontes de financiamento” para a Segurança Social, tendo em conta o “mundo de trabalho que tem de ser cada vez mais maleável e adaptável para que as pessoas consigam entrar no sistema, e que é um sistema inclusivo e que não exclui as pessoas”, acrescentou.
A governante defendeu também que “é mesmo preciso aumentar não só o salário mínimo nacional como também valorizar, em geral, os salários”. Apontando que “antes da pandemia era difícil ter consenso alargado” nesta matéria, destacou o aumento do salário mínimo para 705 euros em 2022 como “o maior aumento absoluto de sempre”, ao mesmo tempo que considera a evolução dos salários “um dos desafios enormes” do país.
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