Anacom entregou ao Governo levantamento das zonas sem redes fixas de alta velocidade
O Governo tinha dado 45 dias à Anacom para fazer o levantamento de zonas brancas, ou seja, onde não há redes fixas de alta velocidade. Regulador entregou a lista na segunda-feira.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) entregou ao Governo o levantamento das zonas onde não há redes fixas de alta velocidade, disse esta terça-feira presidente da entidade, João Cadete de Matos.
Em 10 de novembro foi publicado o despacho do Governo que encarregava a Anacom de recolher informação atualizada sobre a cobertura de redes públicas de comunicações eletrónicas de capacidade muito elevada no território nacional e de elaborar as propostas dos cadernos de encargos dos procedimentos concursais a realizar pelo executivo, no prazo máximo de 45 dias, a contar da data da comunicação à entidade reguladora.
“Terminou ontem [segunda-feira, 6 de dezembro] os 45 dias que tinham sido dados pelo Governo no despacho sobre o levantamento das zonas brancas” e as propostas para o caderno de encargos, afirmou Cadete de Matos, num encontro com jornalistas.
A Anacom entregou na segunda-feira o relatório ao Governo. “Agora o Governo recebeu o levantamento das zonas brancas e devo dizer que isso é marcante para o país”, acrescentou, salientando que prazo dado para o efeito era curto, mas foi cumprido.
Ou seja, a Anacom teve 45 dias para “fazer o levantamento junto dos operadores” sobre a cobertura geográfica da rede fixa em alta velocidade. “O que fizemos agora foi ter uma cobertura geográfica georreferenciada na base de subsecções estatísticas, vai ao detalhe máximo, nós neste momento temos o mapa do país com a identificação de quais são as zonas onde não existe rede de alta velocidade”, salientou João Cadete de Matos.
“Isto serve para identificar onde hoje não há redes de alta velocidade”, que são as zonas brancas, no fixo.
João Cadete de Matos salientou tratar-se de um “passo importante para o país”, uma vez que está previsto a cobertura de 75% do território em rede móvel em dois anos, 90% em quatro anos, com 100 Mbps, e se simultaneamente se avançarem com os concursos da fibra ótica – que o Governo tem previsto, Portugal será um “país mais homogéneo” em termos de cobertura.
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